Superlotação na Ilha do Campeche é preocupante, mas prefeitura promete ‘bala de prata’

*Interino Nícolas Horácio

A Ilha do Campeche, em Florianópolis, segue recebendo mais visitantes que o limite estabelecido de 800 pessoas por dia. Sábado (4) foi a 15ª vez, nesta temporada, que a capacidade foi extrapolada, quando 1.787 visitantes foram registrados na Ilha, isto é, 123% a mais que o limite permitido.

Ilha do Campeche tem sucessivos episódios de superlotação neste verão – Foto: Divulgação/ND

Os sucessivos episódios de superlotação motivaram uma nota da Abar (Associação Brasileira de Arte), preocupada com a preservação do patrimônio cultural e natural da Ilha, tombada pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) em 2000 e que possui um conjunto significativo de sítios de gravuras rupestres.

Conforme o Secretário de Segurança e Ordem Pública, Araújo Gomes, entre quinta-feira (9) e sexta-feira (10) a situação se normaliza, pois será colocado em operação o sistema de controle do acesso. Além disso, haverá mais de uma forma de fiscalização.

Vídeo evidencia mais um dia de superlotação na Ilha do Campeche – Vídeo: Divulgação/ND

“Estamos trabalhando nisso há algumas semanas e o sistema está pronto. Notificamos e orientamos os barqueiros na Ilha do Campeche e, nesta semana, vamos anunciar e divulgar um vídeo de treinamento para que os transportadores ajudem os turistas”, informou Araújo Gomes.

Conforme o secretário, a solução é um site em que o turista escolhe a data e a associação ou meio de transporte para o acesso à ilha.

“O sistema só vai emitir dentro do limite. Na ilha, haverá uma pessoa controlando quem desembarca, se tem a autorização da prefeitura. Quem não tiver, não pode entrar”, explicou o secretário.

Fiscalização

Além da implantação do sistema, a prefeitura vai fiscalizar o acesso. Haverá um funcionário terceirizado no local, a Guarda Municipal também estará presente, especialmente neste começo, praticamente o tempo todo, e fiscais da área de Transportes.

“Nesta semana isso deve se resolver. A prefeitura chamou a responsabilidade, pois os meios atuais não estavam conseguindo controlar, mas agora, a gente deve resolver o problema”, salientou o secretário Araújo Gomes.

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