‘Quero colonizar’: menina prodígio pode ser a primeira pessoa com autismo a ir a Marte

Adhara Pérez Sánchez, uma menina prodígio de 11 anos, está caminhando para se tornar a primeira pessoa autista a viajar para Marte. A moradora da Cidade do México, cresceu em um bairro de baixa renda e sofreu bullying na escola por ser autista, o que a levou a mudar de colégio três vezes.

A menina possui um QI de 162

A menina possui um QI de 162, sendo considerado superior ao de Albert Einstein e Stephen Hawking. – Foto: @adhara.maite.perez.sanchez/Instagram/Divulgação/ND

Segundo o tablóide britânico Daily Mail, Adhara possui um QI de 162, sendo considerado superior ao de Albert Einstein e Stephen Hawking. Diagnosticada com deficiência de desenvolvimento aos três anos, a menina conseguiu aprender álgebra e a tabela periódica sozinha.

A mexicana foi encaminhada para o Centro de Atenção ao Talento, uma escola para crianças superdotadas, onde seu QI foi confirmado. Aos cinco anos concluiu o ensino fundamental e um ano depois, o ensino médio.

Atualmente, ela está fazendo um mestrado em engenharia na Universidade Tecnológica do México e espera continuar seus estudos em astrofísica na Universidade do Arizona, nos Estados Unidos.

Menina prodígio

“Quero ir ao espaço colonizar Marte. Se você não gosta de onde está, imagine onde gostaria de estar. Eu me vejo na NASA, então vale a pena tentar”, disse a menina ao explicar que deseja ser astronauta.

Adhara também trabalha com a Agência Espacial Mexicana para promover a exploração espacial e a matemática para outras pessoas.

Além disso, a menina também está trabalhando para concluir seus testes G, que permitirão que ela tripule voos por meio de uma agência que tem conexões com a NASA que apoia jovens cientistas.

Quando concluir os estudos, ela terá cerca de 17 anos, e poderá ser a primeira pessoa autista a voar para Marte.

Equipamento italiano será enviado a Marte em busca de vida no planeta

Menina sonha em ir para Marte

Caso seja detectado material orgânico, isso representará uma prova concreta da existência de vida atual ou passada em Marte – Foto: CNSA/Divulgação

A Agência Espacial Europeia planeja enviar o instrumento italiano Ma_Miss a bordo do rover Rosalind Franklin na missão ExoMars. O objetivo é investigar se há ou já houve vida no planeta vermelho.

Um estudo realizado pelo Instituto Nacional de Astrofísica da Itália, em parceria com a Agência Espacial Italiana e a Universidade Aix-Marselha na França, demonstrou que esse instrumento tem a capacidade de detectar formas de vida.

Após uma fase de testes, os pesquisadores ficaram surpresos ao descobrir que o espectrômetro do Ma_Miss também é capaz de detectar substâncias orgânicas presentes no espaço. Inicialmente, o equipamento italiano, desenvolvido pela empresa aeroespacial Leonardo, tinha sido projetado apenas para estudar as propriedades físicas do subsolo marciano e a mineralogia.

Marco Ferrari, pesquisador do Inaf e autor principal do estudo, explicou que os testes foram realizados para verificar se o Ma_Miss poderia detectar a presença de substâncias orgânicas.

“Nós nos perguntamos se o Ma_Miss poderia nos fornecer informações não apenas sobre a mineralogia, mas também sobre a presença de substâncias orgânicas diretamente no subsolo. E a resposta foi positiva”, afirmou.

Através das análises realizadas pelo Ma_Miss no subsolo marciano, as amostras não serão alteradas. Caso seja detectado material orgânico, isso representará uma prova concreta da existência de vida atual ou passada em Marte.

Eleonora Ammannito, responsável científica do instrumento na Agência Espacial Italiana e coautora do estudo, explicou que o objetivo inicial do Ma_Miss era fornecer um contexto mineralógico para as amostras coletadas. No entanto, eles descobriram que o instrumento pode ir além: “Mostramos que ele é capaz de fazer a identificação direta de alguns tipos de material orgânico”.

Com base nas análises realizadas no instrumento italiano, podemos concluir que ele será capaz de detectar vida em Marte, caso ela exista. Todos torcemos para que isso aconteça. O resultado dessa missão será conhecido em cinco anos.

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