Os desafios e a dura e complicada missão do novo treinador do Avaí

FINALMENTE. Fumaça branca na Ressacada. Finalmente, depois de 13 intermináveis dias, o Avaí Futebol Clube  anunciou o nome do seu treinador para a sequência da temporada: trata-se de Eduardo Morígino, paraguaio que aqui no Brasil trabalhou no Coritiba e no Ceará.

NO COXA. Na equipe paranaense, Morígino conquistou o acesso à elite na temporada de 2021  e o título estadual de 2022. Foi demitido na 22ª rodada do Brasileiro, após uma derrota em casa para o Atlético-MG.  No Coxa, foram 99 partidas, com 43 vitórias, 22 empates e 34 derrotas: aproveitamento de 50,8%.

NESTA TEMPORADA. Já no Ceará, contratado no fim do ano passado, Morígino levou a equipe para as finais do estadual e da Copa do Nordeste. No entanto, decepcionou sendo eliminado precocemente na Copa do Brasil e foi demitido no mês passado após as duas derrotas nas duas primeiras rodadas do Campeonato Brasileiro da Série B. Em 24 jogos no time cearense, o novo treinador do Avaí venceu 14 vezes, empatou cinco e foi derrotado também cinco vezes.

A MISSÃO. E agora anunciado no Avaí, junto com auxiliar técnico Diosnel Burgos e o preparador físico Martín Paolorosso, qual é exatamente o tamanho do desafio do treinador? A resposta é: um enome desafio. Talvez, a maior missão da sua carreira.

QUADRO REAL. Eduardo Morígino vai se assustar com o que vai encontrar no Avaí. Quase na metade da temporada, não existe uma base de equipe definida e o entrosamento é uma miragem. Ou seja, o técnico paraguaio vai ter que iniciar do zero praticamente.  Até porque não há sequer um legado deixado pelo Alex de Souza. E nem tempo para treinamentos. Vai ter que antes, ganhar o vestiário, trazer para si o apoio dos jogadores.

COM O QUE TEM. E com um pequeno detalhe: o time tecnicamente é limitado em várias posições, culpa de erro de planejamento do departamento de futebol do Avaí. E para piorar, no momento não dá para contratar até a abertura da segunda janela no início do mês de julho. Vai ter se virar com o tem e de olho no departamento médico do clube bastante frequentado neste ano,  para escalar o time titular.

DUREZA. Uma dura missão para o treinador Eduardo Morígino. Mas que pelas atuais circunstâncias, se conseguir livrar o Avaí do rebaixamento para a série C do ano do Centenário do clube, terminará a temporada como salvador. Vai que é tua, Morígino.

Gustavo Morígino. Um grande desafio no comando do Avaí – Foto: Ceará/site oficial

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