Quem é a jornalista britânica desaparecida em SP após mandar mensagem a amiga

A última informação sobre a jornalista britânica desaparecida, Charlotte Peet, de 32 anos, é a mensagem enviada para a amiga em 8 de fevereiro. Desde então, autoridades se mobilizaram para procurar Peet, que veio ao Brasil para trabalhar.

Desaparecimento de Charlotte Peet completa 11 dias nesta quarta-feira (19) – Foto: Redes sociais/Reprodução/ND

Uma amiga americana de Charlotte, responsável pelo boletim de ocorrência, disse à polícia que conheceu a britânica no Rio de Janeiro há dois anos, quando ela trabalhava como jornalista na cidade.

A jornalista britânica desaparecida retornou ao Brasil em novembro de 2024, após uma temporada em Londres, e as duas chegaram a se encontrar uma vez em Santa Teresa, na região central do Rio.

No dia 8 de fevereiro, Charlotte enviou uma mensagem para a amiga pelo WhatsApp, informando que estava em São Paulo e planejava viajar para o Rio de Janeiro, pedindo um lugar para ficar. A amiga, no entanto, respondeu que sua casa estava cheia e não poderia hospedá-la.

Caso de jornalista britânica desaparecida é investigado pela polícia e repercute internacionalmente

O caso foi inicialmente registrado na Deat (Delegacia de Atendimento ao Turista), no Rio de Janeiro, na última segunda-feira (17), mas posteriormente encaminhado para São Paulo, onde Charlotte teria sido vista pela última vez antes de desaparecer.

A SSP (Secretaria da Segurança Pública de São Paulo) informou, em nota, que a investigação está sob responsabilidade da 5ª Delegacia de Pessoas Desaparecidas do DHPP, que conduz as diligências para localizar a jornalista.

O sumiço de Charlotte foi  pauta internacional nesta quarta-feira (19) e a notícia de seu desaparecimento foi dada no The Independent, The Sun e no The Times.

A Acie (Associação dos Correspondentes de Imprensa Estrangeira no Brasil) divulgou, na terça-feira, uma nota à imprensa pedindo que autoridades intensifiquem as buscas pela jornalista britânica desaparecida.

“A Acie e sua diretoria fazem um apelo às autoridades competentes para que intensifiquem as buscas no sentido de encontrar a jornalista britânica o mais rápido possível”, afirma a nota, que é assinada pelo jornalista e presidente da entidade, Edmar Figueiredo.