Estado analisa projeto para tornar Laje da Jagua, em Jaguaruna, mais segura e atrativa para turistas e surfistas 

Com potencial turístico e de ser ponto para surfistas de ondas grandes, a Laje da Jagua, em Jaguaruna, no Sul do estado, foi tema de encontro entre os secretários da Casa Civil, Estêner Soratto, e do Turismo, Evandro Neiva, além do presidente da Fesporte, Paulo André. Para tornar o local mais seguro e atrativo para moradores e turistas, um grupo local mostrou as particularidades da localidade. 

A 5,3 quilômetros da costa da praia do Arroio Corrente, a Laje da Jagua tem o raro efeito de formar ondas gigantes por conta da formação rochosa submarina.

De acordo com Thiago Jacaré, surfista e um dos líderes do Jaguaboys, é necessário que seja construída uma estrutura para os surfistas e turistas. “Como a Laje da Jagua fica longe da costa, é necessário criar estruturas para que os amantes do surfe possam praticar o esporte em segurança e os visitantes tenham um local para observar”, destacou.

O secretário Soratto já conhece o local e explicou que com o investimento necessário, é possível que Jaguaruna se torne um polo de surfe de ondas grandes em Santa Catarina. “Esse pessoal vem tirando dinheiro do próprio bolso para que os eventos aconteçam na Laje da Jagua. Agora, vamos em busca de formas de apoio do Governo do Estado para que seja alcançando o potencial gigante que se tem ali”.

Um ponto que o grupo busca é o reconhecimento oficial da Laje da Jagua como a maior onda do Brasil. Para isso, são necessários diversos documentos. “Pela apresentação já vimos que existem vários pontos que podem ser potencializados para aumentar o número de turistas. Um dos principais é conquistar este título tão importante para o local”, destacou o secretário de Turismo, Evandro Neiva.

Além disso, o grupo tem contato direto com a Federação Catarinense de Surfe e com a Confederação Brasileira de Surfe para que os eventos de ondas grandes possam ocorrer na Laje da Jagua. “Nos interessa muito ter etapas de ondas grandes em Jaguaruna. Vamos trabalhar para ver quais as necessidades da Federação e da Confederação para colocar a Laje da Jagua no mapa destas competições”, destacou o presidente da Fesporte, Paulo André.

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