Escuta especializada é tema de capacitação para técnicos da Assistência Social

Foto: Natália Lisboa/ Ascom

A Secretaria de Estado da Assistência Social Mulher e Família tem como uma de suas atribuições dar apoio técnico aos 295 municípios catarinenses para que as equipes que atuam nas cidades possam colocar em prática as políticas públicas. Para que esse trabalho seja executado com ainda mais qualidade, servidores da SAS passam por constantes capacitações sobre os mais diversos temas. Em alusão ao Maio Laranja, Mês de Prevenção e Combate ao Abuso Sexual de Crianças e Adolescentes, nesta segunda-feira foi a vez de um curso sobre escuta especializada.

“São informações muito importantes para as equipes dos Cras e Creas. A escuta é um procedimento em que vamos realizar uma entrevista de forma estruturada e é importante seguir os protocolos como a forma, como abordar, a importância de trazer a fala exatamente como repassada, entre outros”, explica a diretora de Assistência Social da SAS, Gabriella Dornelles.

Lei 13.431/2017, que trata também sobre a escuta especializada, reorganiza o sistema de garantia de direitos. De acordo com Gabriela, a legislação regulamenta principalmente a não revitimização. “Há a necessidade de orientação para os profissionais da Assistência Social sobre a escuta especializada como instrumento de não revitimização de crianças e adolescentes vítimas de violência. Por isso, é fundamental a realização de ações conjuntas entre os órgãos da Rede de Proteção e Atendimento a Crianças e Adolescentes”, explica.

A capacitação foi ministrada por técnicos da Diretoria de Assistência Social e da Diretoria de Direitos Humanos e abordou não somente a violência sexual, mas outros tipos de violência como física e psicológica.

Texto: Helena Marquardt

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