Dentro e fora da escola: como acompanhar o desenvolvimento do seu filho?

Com o passar do tempo e as mudanças vivenciadas no ciclo familiar, muitas atividades e tarefas que antes eram compartilhadas com os pais ou responsáveis acabam ficando de lado, abrindo espaço para novos desafios e responsabilidades.

Entretanto, independentemente da idade, existe algo que nunca deve mudar: a proximidade e o vínculo com o desenvolvimento de todo estudante e parceria ativa com a escola.

Pai auxilia filho em atividades e ajuda no desenvolvimento escolar

Pai auxilia filho em atividades e ajuda no desenvolvimento escolar – Foto: iStock/Divulgação/its Teens

Tanto de um lado quanto de outro é preciso estar disponível e aberto para fazer com que esse movimento aconteça. Para relembrar os hábitos que podem fazer a diferença no desenvolvimento da criança e melhorar não apenas as notas escolares, mas o relacionamento em família, separamos dois conteúdos para pais e filhos.

PARA OS PAIS

1. Esteja disponível

A rotina de trabalho, os cuidados com a casa e as atribuições da vida adulta são questões que não podem ser deixadas de lado. Entretanto, mesmo com tantas obrigações, presenciar o desenvolvimento dos filhos é importante e necessário.

Para conhecer os gostos em cada idade, desejos e sonhos, o primeiro passo é estar disponível para conversar. Crie uma relação pautada no diálogo, seja durante a ajuda no dever de casa ou nos momentos de lazer — o importante é que ele saiba que pode contar com você e contar com o seu apoio nessa fase de desenvolvimento.

2. Faça parte do processo

Para a maioria das pessoas, a adolescência é um momento de descoberta. É nesta fase que conhecemos vocações e habilidades, seja identificando o gosto por uma banda ou a admiração por determinada profissão, por exemplo.

Já pensou em embarcar no desafio? Aproveite cada oportunidade para conhecer o novo nesse período de desenvolvimento. São nesses momentos que a participação da família é essencial.

3. Você conhece o seu filho?

Mudar gostos, opiniões e pensamentos é algo natural. Mas você já parou para pensar naquilo que o seu filho mais gosta? Qual é o estilo de música que curte, o filme predileto e as aulas preferidas? Parecem perguntas simples, mas é assim que conhecemos o outro.

São interações como essas que podem fortalecer a relação, criando um vínculo de confiança e segurança na fase de desenvolvimento.

4. Crie proximidade

Tenha o hábito de perguntar sobre o dia de seu filho, a rotina na escola, verifique os trabalhos e atividades executados e avalie os materiais e itens que estão sendo levados para a sala de aula. Essa é uma relação que precisa ser pautada na confiança, de ambos os lados!

PARA OS FILHOS

Se você ainda não sabe como aprimorar a sua relação com os pais ou responsáveis, existem algumas experiências que podem mudar o cotidiano familiar, melhorando a conversa e as interações. Confira:

1. Falar é sempre a melhor escolha

Independentemente do problema ou da dúvida, a conversa é o caminho para sanar os questionamentos. Use as horas em família para dialogar com os pais e responsáveis, deixando o celular de lado. Conte qual foi a tarefa mais divertida e como está a rotina na escola. Não tenha receio de falar aquilo que você está sentindo ou vivenciando.

2. Que tal fazer descobertas em família?

Aproveite o tempo para curtir e aproveitar os familiares criando situações que despertem momentos de descontração. Convide seus pais e avós para um passeio pela cidade ou para assistir a um filme.

Converse com todos para entender o que cada um gosta e pense em momentos para promover a diversão em grupo — essa também é uma oportunidade para melhorar a relação.

3. Você também pode opinar

Mudar de opinião e traçar novos objetivos é algo comum, na maioria das vezes. Portanto, não há nada de errado em apresentar os novos gostos para a família. Conte sobre as novidades, exponha os pensamentos e fale a sua visão sobre o assunto. Isso faz a diferença no seu desenvolvimento!

Se a conversa envolver algum conflito ou situação na escola, explique o caso e não tenha vergonha de falar das sensações — os mais velhos podem ajudar.

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