Uma noite no pico final do Morro do Vidigal bem pertinho das estrelas numa aventura de cinema

Tocando nas estrelas, perto de Deus…  Foto: Cacau Menezes

Experiência para ser lembrada pelo resto da vida foi subir no início da noite  mais de 10 km  de moto todo o Morro do Vidigal, no Rio de Janeiro, sem capacete e na garupa de um piloto de moto táxi  completamente kamikaze, me fazendo pensar que estava num Globo da Morte. Foram 20  minutos de sofrimento e desespero.

Já em cima outra surpresa, aí sim positiva: o Bar da Laje, no ponto mais alto do Vidigal, com a maior vista do mundo. Só para entrar paga-se R$50.00, mesmo se não for consumir nada. Recomendo. O Vidigal é o lugar mais seguro do mundo. Inseguros são os moto boys.  Só se chega no bar da Laje de moto, ninguém mais tem autorização. Saída da Avenida Niemeyer, na frente do Sheraton.

Estava lá em cima no sunset de segunda-feira, o modelo negro e influencer de Nova York,  Lukas Sabah, com mais de 10 milhões de seguidores.

Reconhecido pelo meu filho Manoel, com quem fez uma foto e trocou algumas ideias, muito educado, Lukas dividia uma mesa com o “dono” do morro e seu filho, com um intérprete, recebendo todas as atenções. O que muita gente não sabe é que ao  lado do Laje tem um hotel com ocupação sempre cheia de jovens turistas estrangeiros. E anexo ao bar mais bem localizado do Brasil,  uma baita casa, toda envidraçada, para até 20 pessoas, que o “patrão” aluga por R $2 mil a diária. Entre os inquilinos da casa, boa para uma festa,  a cantora Ludmilla e sua namorada, e alguns craques do Flamengo.

Nossa volta, três horas depois, foi de Kombi. Nem se me pagassem R $10 mil desceria aquele morro de moto. E olha que tenho moto desde os 13 anos de idade. E achavam  que o louco era eu.

Mesmo assim, quando forem ao Rio, não deixem de subir o Vidigal. É adrenalina pura.

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