Dinheiro compra felicidade? Os ‘super-ricos’ são os mais felizes, aponta pesquisa

Estudo recente aponta que dinheiro compra felicidade

Estudo recente aponta que dinheiro compra felicidade – Foto: Reprodução/ND

Estar feliz pode depender mais do tamanho da conta bancária do que se imaginava. Um estudo da Universidade da Pensilvânia revela que a felicidade aumenta conforme a riqueza cresce, inclusive entre os super-ricos, indicando que o famoso ditado “dinheiro compra felicidade” pode estar correto.

Dinheiro compra felicidade

A pesquisa contraria outro estudo de 2010, que dizia que o “limite” da felicidade era alcançado com uma renda anual R$ 622 mil (na cotação atual).

Nas análises mais recentes, publicadas em 2023, os pesquisadores ampliaram os dados para incluir pessoas com patrimônio entre R$ 16 milhões e R$ 44 milhões e, assim, descobriram que a satisfação continua subindo mesmo entre os mais ricos.

Mulher em hotel de luxo em Dubai

Quanto maior a riqueza, mais as pessoas responderam estarem felizes – Foto: Reprodução/ND

“A curva dinheiro-felicidade continua subindo bem além de R$ 2,8 milhões por ano”, afirmou Matthew Killingsworth, da Wharton School da Universidade da Pensilvânia, à CBS MoneyWatch.

Segundo o pesquisador, o principal fator para esse aumento na satisfação seria o controle sobre a própria vida proporcionado pela riqueza.

Como foi a pesquisa?

Na pesquisa, os participantes avaliaram sua satisfação em uma escala de 1 a 7., os resultados foram:

  • Pessoas com renda anual em torno de R$ 169 mil deram nota média 4.
  • Já quem ganha por volta de R$ 2,8 milhões chegou a pouco mais de 5.
  • Os multimilionários se aproximaram da nota 6, mostrando que a percepção de felicidade sobe à medida que o patrimônio cresce.
Mulher rica indo viajar

Pesquisador reforça que ainda há muito a entender sobre como dinheiro e bem-estar se relacionam – Foto: Reprodução/ND

A análise também chamou atenção para a diferença entre renda e riqueza. Conforme o estudo, ter uma renda alta não significa necessariamente tranquilidade financeira.

Um terço dos que ganham mais de R$ 848 mil ao ano se sente mais pressionado financeiramente do que quem ganha entre R$ 226 mil e R$ 842 mil.

No entanto, o pesquisador reforça que ainda há muito a entender sobre como dinheiro e bem-estar se relacionam.

“Como riqueza e renda se combinam para explicar a felicidade é uma questão em aberto”, diz Killingsworth. Ele defende que novos estudos são necessários para descobrir se há um limite real para o impacto do dinheiro na felicidade.

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