Qual o significado do Domingo de Ramos, que marca o início da Semana Santa?

Pintura da cena de Jesus entrando em um jumento em Jerusalém

Domingo de Ramos relembra a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém – Foto: Reprodução/ND

A celebração do Domingo de Ramos, neste ano comemorado em 13 de abril,  marca o início da Semana Santa, período mais importante do calendário cristão.

Qual o significado do Domingo de Ramos?

Também chamado de “Domingo da Paixão”, o Domingo de Ramos é uma celebração cristã que ocorre no domingo anterior à Páscoa. A data é móvel e marca o início da Semana Santa.

A festa relembra a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, quando foi recebido por uma multidão que agitava ramos e o aclamava como rei, episódio citado nos quatro evangelhos do Novo Testamento.

Nas celebrações da Igreja Católica e também em algumas igrejas protestantes, é tradição distribuir ramos aos fiéis, geralmente de palmeira, oliveira ou salgueiro.

Padre com ramos abençoados

É tradição distribuir ramos aos fiéis, geralmente de palmeira, oliveira ou salgueiro – Foto: Reprodução/ND

Em regiões onde essas plantas não são comuns, costumam ser usados ramos de outras árvores locais.

O gesto simbólico recorda a acolhida feita a Jesus e expressa a fé dos cristãos na sua missão.

Os ramos do Domingo de Ramos

O uso de ramos nessa celebração tem origem antiga. Segundo o padre Antônio Justino Filho, da Comunidade Canção Nova, os ramos simbolizavam vitória e eram tradicionalmente usados para saudar reis que retornavam de batalhas.

As pessoas costumavam cobrir o caminho com folhas de oliveira e panos como sinal de honra.

Atualmente, se tornou costume levar para casa os ramos que foram abençoados nas procissões do Domingo de Ramos.

Embora não haja proibição quanto a isso, a Igreja Católica alerta que é preciso entender o sentido espiritual dessa prática.

Procissão do Domingo de Ramos

Fiéis devem participar da celebração com fé – Foto: Reprodução/ND

O importante é participar da celebração com fé, e não apenas buscar o ramo como um objeto de proteção ou superstição.

Os ramos abençoados que permanecem nas igrejas após a celebração são recolhidos e armazenados.

Quando secam, são queimados, e suas cinzas utilizadas na celebração da Quarta-feira de Cinzas do ano seguinte, dando início ao período da Quaresma.

O padre Antônio também orienta os fiéis que levam ramos para casa a terem cuidado ao descartá-los. Eles não devem ser jogados fora de qualquer maneira.

“Podem ser queimados”, recomenda o sacerdote. Quem preferir, pode entregar os ramos secos na paróquia mais próxima, onde serão devidamente aproveitados para as próximas celebrações.

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