O que tomar para dengue? Saiba como é o tratamento contra a doença

Um levantamento exclusivo do Google Trends aponta que houve um aumento nas buscas por “dengue”, com os moradores de Santa Catarina entre os principais interessados no país. A dengue é uma doença viral exantemática (infecciosa aguda) transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Mas, e o que tomar para melhorar o quadro da dengue?

O tratamento da dengue requer muita hidratação

Importante consultar um médico antes de consumir qualquer tipo de medicação – Foto: Pexels/Reprodução/ND

Para entender como tratar e aliviar os sintomas da dengue, o ND+ conversou com o infectologista Martoni Moura e Silva. Ele explica que o tratamento específico é a hidratação. “Poderá ser oral para casos ambulatoriais ou leves, e parenteral ou venosa para os casos mais graves” afirmou.

O quadro clínico do paciente com dengue é muito dinâmico e pode ser assintomático, mas tem chances de evoluir rapidamente para casos graves que necessitem de internação hospitalar ou até mesmo leito de UTI”, complementou o médico.

Segundo Martoni, para amenizar os sintomas da dengue – os principais são febre, dores articulares, cefaleia, dores musculares e dor retro ocular – é recomendado o uso de dipirona ou paracetamol.

Sobre o uso de outros medicamentos anti-inflamatórios contra a dengue, o médico faz um alerta: “Os anti-inflamatórios não horizontais podem aumentar o risco de sangramentos de pequena monta ou hemorragias mais graves”, disse.

Como confirmar o diagnóstico de dengue

De acordo com o médico existem três formas de confirmar o diagnóstico de dengue, de acordo com o médico. A primeira é por meio do diagnóstico clínico, que requer uma análise criteriosa da história clínica do paciente e dos dados epidemiológicos da região afetada.

A segunda opção é o teste rápido para dengue antígeno NS-1, que deve ser realizado do primeiro ao terceiro dia do início dos sintomas. Após esse período, pode ocorrer um falso resultado negativo, o que dificulta o manejo clínico da dengue.

A terceira forma é a sorologia IgM/IgG, que detecta anticorpos IgM (imunoglobulina M) a partir do sexto dia da doença e IgG (imunoglobulina G) a partir do nono dia (para a primeira infecção), confirmando o diagnóstico.

“É importante ressaltar que a avaliação precoce deve ser realizada com precisão para evitar atrasos no tratamento e prejuízos à saúde do paciente”, afirma o especialista.

 

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