Itapema, no Litoral Norte de Santa Catarina, avança no ranking a cada nova pesquisa sobre valorização imobiliária no Brasil. De acordo com o novo levantamento do índice FipeZap, a cidade foi a que registrou a maior valorização do metro quadrado no país.

O acumulado da variação positiva até abril de 2023 foi de 7,29%, porcentagem maior que Balneário Camboriú, líder no ranking de metro quadrado mais caro do país, que teve o crescimento de 5,99% no mesmo período.

Itapema avança no ranking de metro quadrado mais caro do Brasil e supera crescimento de Balneário Camboriú – Foto: Prefeitura de Itapema/Divulgação

Bruno Fabbrian atua no mercado imobiliário através da incorporadora B|Fabbriani, onde ocupa o cargo de CEO, ele justifica o avanço de Itapema no ranking pela infraestrutura dos bairros, aliada à preservação da paisagem natural. “Assim como ocorreu em 2022, mais uma vez a cidade se destacou como área privilegiada para novos empreendimentos devido, principalmente, ao desenvolvimento social e urbano de Itapema”.

Destaque em planejamento urbano

Além da combinação das praias e índices positivos nas áreas de educação, segurança e renda, para Fabbriani, questões práticas também possibilitam o atual quadro positivo. “Com o esgotamento do mercado em Balneário Camboriú, os preços se tornaram pouco competitivos na cidade vizinha e Itapema ganhou destaque”, ressalta.

Além da renovação da malha viária e da ligação direta entre o centro e a praia, uma grande obra atrativa para moradores e turistas está em fase de desenvolvimento: a maior marina pública de Santa Catarina. O projeto terá capacidade para 400 barcos e deve incentivar o turismo náutico nas praias da região.

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Morretes é terreno fértil para novos empreendimentos

Próximo do centro e também a poucos metros do mar, o bairro recebe novos lançamentos imobiliários por ainda ser uma zona preservada e considerada tranquila.

Para Fabbriani, as expectativas são de ainda mais crescimento para a região de Morretes. “As obras de infraestrutura na orla da praia devem atrair ainda mais investimentos para a região, que hoje é predominantemente residencial”, destaca o CEO.