Operação Match Point: seis pessoas são presas por tráfico em SC, e 22 em outros seis estados

Seis pessoas foram presas em Santa Catarina durante operação Match Point, da Polícia Federal, realizada nesta quarta-feira (12). No total, foram cumpridos sete mandados de prisão e 10 de busca e apreensão no estado.

A ação, que visa a desarticular uma organização criminosa especializada em lavagem de dinheiro do tráfico de drogas, também aconteceu em outros oito Estados.

Polícia Federal apreende bens que podem superar valor de R$ 150 milhões – Foto: PF/Divulgação/ND

Além das prisões realizadas em Santa Catarina, os policiais federais prenderam outras 22 pessoas em São Paulo (7), Rio de Janeiro (7); Minas Gerais (3); Bahia (3); Ceará (1); Rio Grande do Norte (1).  No total foram cumpridos 33 mandados de prisão preventiva, dos quais foram presos 27 investigados. A outra prisão foi de um flagrante.

Há ainda seis investigados que são considerados foragidos. Segundo a PF, dois deles provavelmente estão em países da Europa. Os nomes deles não foram divulgados pela polícia.

Imóveis, embarcações e dinheiro

Durante a operação, os policiais cumpriram 49 mandados de busca e apreensão. A PF informou que foram sequestrados 57 bens imóveis, individualizados e com matrícula. Destes, 17 são de Santa Catarina. Os demais ficam localizados em São Paulo (26), Bahia (11) e Rio de Janeiro (3).

Também foram apreendidos diversos veículos e embarcações. Conforme a PF, o valor dos bens sequestrados pode superar R$ 150 milhões. Além disso, os policiais apreenderam mais de  R$ 2,3 milhões em espécie.

Operação Match Point

As investigações que desencadearam a operação começaram a partir da locação de um hangar, no aeródromo de Porto Belo, que permitiu identificar a atuação da quadrilha no Sul de Santa Catarina.

A informação foi divulgada pelo delegado regional da Polícia Federal em Santa Catarina, Nelson Luiz Confortin Napp, que acrescentou que foi possível identificar e comprovar o envolvimento deu outras duas grandes facções na operação

O delegado informou que o grupo enviava pessoas, conhecidas como ‘mulas’, com pequenas quantidades de drogas, em torno de 3 kg de cocaína, para a Europa. Além disso, a organização também exportava em grandes quantidades, tanto para o Uruguai quanto para a Europa, e importava raxixe, revelaram as investigações.

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