Mãe e padrasto de bebê violentada em Laguna são denunciados por estupro e tortura

O caso da bebê, de 1 ano e 2 meses, estuprada há cerca de um mês em Laguna, no Sul catarinense, ganhou novos desdobramentos. A mãe, de 30 anos, e o padrasto, de 27, foram denunciados pelos crimes de estupro e de tortura.

Mãe e padrasto foram denunciados por estupro de bebê

Mãe e padrasto de bebê violentada em Laguna são denunciados por estupro e tortura – Foto: Leo Munhoz/ND

A denúncia foi apresentada pelo MPSC (Ministério Público de Santa Catarina) e recebida pela Justiça na última sexta-feira (19). Agora, os dois acusados passam a ser considerados réus na ação penal.

O pedido do MPSC é pela condenação de ambos pelos crimes de tortura e estupro de vulnerável, cometidos mais de uma vez, segundo a denúncia. Atualmente, a bebê está sob guarda do pai biológico.

Réus estão presos

O padrasto está preso preventivamente no Presídio Regional de Laguna desde o crime. Já a mãe foi concedida prisão domiciliar em audiência de custódia, situação que foi revertida, por meio de recurso, apresentado pelo MPSC. Atualmente, a ré está recolhida na Penitenciária Feminina de Criciúma.

Relembre o caso

O caso veio à tona na manhã do feriado de Tiradentes (21), após o Hospital de Laguna comunicar que, durante a madrugada, havia sido feito um atendimento emergencial numa criança com suspeitas de violência sexual, mas que a genitora, quando comunicada da situação, fugiu do local.

Logo, a polícia passou a apurar o caso e descobriu que a criança havia sido levada para um hospital em Criciúma, onde profissionais também apontaram a suspeita do crime sexual. A Polícia Científica confirmou a violência após exames.

No apartamento do casal, onde teria ocorrido o estupro, os investigadores encontraram o suspeito de 27 anos, que foi preso em flagrante. Segundo a polícia, o local já havia sido alterado, porém permanecerem vestígios importantes à investigação.

Negligência

Um outro ponto que chamou a atenção dos investigadores é que a mãe da criança, apesar de ter sido informada sobre o crime, retirou a criança do Hospital em Laguna e a trouxe de volta para casa.

Segundo a investigação, a bebê só foi levada para um hospital em Criciúma, por volta das 10h do dia seguinte, ficando sem atendimento adequado por aproximadamente seis horas.

Além disso, a polícia apontou que o padrasto não acompanhou a criança nos hospitais e permaneceu no apartamento, onde o crime ocorreu; já mãe da bebê apresentou comportamento evasivo e questionou a suspeita médica. Ambos estão presos.

Seguindo o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), o ND+ optou por não divulgar o nome dos investigados para não expor a criança.

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