Sem caixa: Casan contratará auditoria financeira

Durante o evento político “Santa Catarina levada a sério”, com a presença do governador Jorginho Mello, em Tubarão, o presidente da Casan, Laudelino Bastos, anunciou a decisão de contratação de uma auditoria financeira especial para levantar a delicada situação da estatal.

Governador Jorginho Mello em Tubarão – Foto: Eduardo Valente/ND

Revelou uma nova irregularidade herdade da gestão do governo Moisés:  “A Companhia encontra-se diante de um nó financeiro. O governo anterior implementou um “planejamento híbrido” sem ter fundo de caixa para bancar os investimentos.”

Laudelino Bastos comparou a nova fórmula com o Plano 1.000, que continua sendo julgado no Tribunal de Justiça, foi questionado pelo Tribunal de Contas e com parecer de ilegalidade do Ministério Público de Santa Catarina.

Foi aplicada aqui na Casan uma espécie de Pix Híbrido – prosseguiu. Isto significa que a Casan não tem capacidade de investimento. O que foi anunciado deixou a companhia numa situação complicada perante as Prefeituras Municipais.

Para citar um exemplo, mencionou a “imprudência financeira” da gestão anterior que adquiriu 200 reservatórios metálicos de água por 400 milhões de reais. Sem garantia de recursos para pagamento, que ficou dependente de recursos do Tesouro.

Assinalou Laudelino Bastos que a situação é tão crítica que o último repasse, de 25 milhões de reais, foi realizado em outubro de 2022.

Para evitar a suspensão de todos os projetos, a Casan negocia um empréstimo de 5 bilhões de reais no BNDES.

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