Canal de denúncia e varredura: as ações adotadas nas escolas de Florianópolis após ataque

O ataque que matou quatro crianças na creche Cantinho Bom Pastor, no Bairro Velha, em Blumenau, completou uma semana nesta quarta-feira (12). Desde então, a Prefeitura de Florianópolis adota uma série de medidas para reforçar a segurança na instituições de ensino do município.

Canal de denúncia e varredura: as ações adotadas nas escolas de Florianópolis após ataque

Agentes da guarda atuam nas escolas da Capital desde segunda-feira – Foto: GMF/Divulgação/ND

Dentre as medidas de segurança, a prefeitura da Capital disponibilizou um número para a comunidade escolar denunciar sinais suspeitos, presencialmente ou na internet, que ameacem os envolvidos nas unidades.

Conforme a prefeitura de Florianópolis, a população pode entrar em contato diretamente com a Secretaria de Segurança e Ordem Pública de Florianópolis, enviando mensagens e arquivos no WhatsApp para o número (48) 99200-7691.

Operação Curumim

As 124 instituições municipais de ensino – dentre elas 85 creches e 39 escolas – também passaram a contar com um agente da Guarda Municipal desde segunda-feira (10). Os profissionais de segurança permanecerão até esta sexta-feira (14).

Durante o período, os agentes realizam a varredura dos locais: chegam nas unidades de ensino antes da abertura, fazem vistoria nos ambientes para verificar o monitoramento e acompanham desde a entrada dos alunos até o fechamento dos portões, segundo a pasta. O intuito é fortalecer a seguranças nas instituições.

Projetos aprovados na Câmara de Vereadores

Nesta quarta-feira (12) a Câmara de Vereadores aprovou uma série de projetos que estabelecem medidas para garantir mais segurança nas instituições. O texto tramitou em regime de urgência.

Dentre as medidas está a proposta que cria 240 cargos de monitores escolares, conforme detalhou a coluna do Fábio Gadotti.

Um segundo projeto, protocolado pelo vereador Claudinei Marques (Republicanos), prevê regras mais rígidas para controle de acesso aos estabelecimentos, como exigência de documento pessoal com foto e uso de detectores móveis, além de manutenção dos portões fechados.

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