Surf: boa premiação e grandes nomes na Praia da Joaquina

A Prefeitura Municipal de Florianópolis apresenta o Floripa Pro 2023, que começa nesta sexta-feira (01) na Praia da Joaquina. O campeonato é válido pela abertura do Circuito Profissional da Federação Catarinense de Surf esse ano, com os primeiros líderes da temporada sendo decididos no domingo,dia 2 de junho.

Os campeões estaduais do ano passado, Tainá Hinckel e José Francisco, o Fininho, vão iniciar a defesa dos títulos do circuito regional mais rico do Brasil, em um dos maiores palcos do esporte no continente.

Surf na Ilha: Praia da Joaquina em Florianópolis recebe a etapa de abertura do Circuito Profissional Catarinense – Foto: asj

O Floripa Pro Etapa Joaquina é a primeira das cinco etapas do Circuito Catarinense Profissional programadas para este ano. Em cada uma, a FECASURF oferece 50.000 Reais de premiação, aos melhores colocados nas categorias Masculina e Feminina.

As outras etapas estão marcadas para São Francisco do Sul no Norte do estado, Garopaba e Laguna no Sul, com a grande final acontecendo em Florianópolis. No ano passado, a Praia da Joaquina não sediou nenhuma etapa, agora foi a escolhida para abrir o Circuito Profissional de 2023.

A boa premiação e as famosas ondas da Praia da Joaquina, atraíram surfistas de outros estados, como do Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Bahia, Ceará, que nem pontuam no ranking catarinense, e também atletas de outros países, como o argentino Nacho Gundesen e a peruana Camila Sanday. São 104 inscritos para a competição nas ondas da Joaca, 88 na categoria Masculina e 16 na Feminina.

A surfista Tainá Hinckel, da Guarda do Emabaú, Palhoça, larga em busca do tricampeonato catarinense de Surf – Foto: Marcio David / Fecasurf

Entre os inscritos, tem surfistas que já conquistaram títulos catarinenses, como a bicampeã Tainá Hinckel e os bicampeões Caetano Vargas, Marco Polo, Diego Rosa, além de Luan Wood, Uriel Sposaro, Raphael Becker e o defensor do título, José Francisco, o Fininho, como é mais conhecido o paraibano que há mais de 10 anos mora em Florianópolis.

Também tem participantes que já representaram o Brasil na elite mundial da World Surf League, como os catarinenses Willian Cardoso e Marco Polo e os paulistas Alex Ribeiro e Wiggolly Dantas.

Willian Cardoso de Balneário Camboriú tem experiência no circuito internacional de surf – Foto: Marcio David / Fecasurf

          “É uma honra e grande satisfação, a abertura do Circuito Catarinense Profissional da FECASURF acontecer na nossa Praia da Joaquina.  A expectativa é de altas ondas para os surfistas mostrarem suas habilidades, dando um show para os fãs e comunidade local. Para nós, o evento serve como uma vitrine para mostrar também a importância da sustentabilidade e da harmonia entre o homem e a Natureza, a necessidade de proteger e preservar as praias que são palco desse esporte. Esse evento será uma oportunidade para conscientizar e inspirar a todos, sobre a relevância da preservação ambiental das praias do nosso estado” – confirmou Delmar Correa, presidente da Associação de Surf da Joaquina (ASJ).

Algumas novidades serão inauguradas no Floripa Pro Etapa Joaquina. Uma delas é o SELO EVENTO SUSTENTÁVEL, uma Certificação Ambiental que a FECASURF criou para atestar pelas boas práticas socioambientais utilizadas no evento, oferecendo qualificação, auditoria e benefícios de marketing para as associações/promotores.

O atual campeão catarinense, José Francisco, o Fininho, paraibano radicado há mais de 10 anos em Florianópolis – Foto: Marcio David / Fecasurf

A outra ação amplamente incentivada pela Associação de Surf da Joaquina, junto ao Programa CarbonOK®, é o BOSQUE DAS VITÓRIAS, uma ação pioneira para refletir o comprometimento dos surfistas com a preservação do meio ambiente nas praias que recebem os eventos da FECASURF, além de valorizar estes atletas e os seus títulos.

BOSQUE DAS VITÓRIAS

Os campeões do Floripa Pro Etapa Joaquina vão plantar árvores no estacionamento da Praia da Joaquina e o objetivo dessa iniciativa, é compensar as emissões de carbono geradas durante o campeonato.

O plantio de árvores é uma forma eficaz de capturar o dióxido de carbono, um dos principais gases responsáveis pelo aquecimento global. Esse gesto representa o compromisso dos atletas para deixar um legado positivo, além de criar uma área verde no lugar.

CAMPEÕES CATARINENSES PROFISSIONAIS DA FECASURF: desde 1980

2022: José Francisco (PB) e Tainá Hinckel (SC) bicampeã

2021: Mateus Herdy (SC) e Tainá Hinckel (SC)

2020: Ian Gouveia (PE) em 1 etapa virtual pela internet

2019: Luan Wood (SC)

2018: Uriel Sposaro (SC)

2017: Caetano Vargas (SC) bicampeão

2016: Caetano Vargas (SC)

2015: André Moi (SC)

2014: Marco Giorgi (URU)

2013: Tomas Hermes (SC) bicampeão

2012: Yuri Gonçalves (SC)

2011: Tiago Bianchini (SC)

2010: Tomas Hermes (SC)

2009: Tânio Barreto (AL)

2008: Marco Polo (SC) bicampeão

2007: Marco Polo (SC)

2006: Diego Rosa (SC) bicampeão

2005: Jean da Silva (SC)

2004: Diego Rosa (SC)

2003: Raphael Becker (SC)

2002: Neco Padaratz (SC)

2001: Fabio Carvalho (SC) bicampeão

2000: James Santos (SC) bicampeão

1999: Guga Arruda (SC) bicampeão

1998: Teco Padaratz (SC)

1997: Luli Pereira (SC)

1996: James Santos (SC)

1995: Guga Arruda (SC)

1994: Junior Maciel (SC)

1993: Fabio Carvalho (SC)

1992: Carlos Santos (SC)

1991: não houve circuito

1990: Saulo Lyra (SC)

1989: Ivan Junkes (SC) bicampeão

1988: Icaro Cavalheiro (SC)

1987: Ivan Junkes (SC)

1986: Luiz Neguinho (SC)

1985: Waldemar “Bilo” Wetter (SC)

1984: David Husadel (SC) tricampeão

1983: David Husadel (SC) bicampeão

1982: Picuruta Salazar (SP)

1981: David Husadel (SC)

1980: Roberto Lima (SC)

Adicionar aos favoritos o Link permanente.