Preços de alimentos sobem inflação em Florianópolis durante maio

Os preços dos produtos e serviços consumidos pelas famílias de Florianópolis subiram 0,42% em maio. Apesar disso, o índice é menor que o registrado em abril (0,65%) e vem caindo ao longo dos meses de 2023.

Maiores altas foram as dos tubérculos, raízes e legumes – Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil/ND

De acordo com os dados do ICV (Índice de Custo de Vida), calculado mensalmente pela Udesc (Universidade do Estado de Santa Catarina, os transportes, em especial gasolina e passagens aéreas, registraram baixa.

O índice mensal de inflação acumula alta de 3,16% nos cinco meses de 2023. Já o acumulado nos últimos 12 meses está em 3,47% ainda afetado pela deflação apurada entre agosto e setembro do ano passado.

Confira a inflação por grupos em maio:

Alimento puxa a inflação

Os preços dos alimentos, que têm peso no orçamento das famílias equivalente aos dos transportes (cerca de 21% do gasto médio mensal), subiram 1% em maio, anulando parte do efeito deflacionário da gasolina e das passagens aéreas.

A alta foi mais forte nas refeições consumidas em restaurantes e lanchonetes (1,61%). Já os alimentos comprados em feiras e supermercados subiram 0,61%.

As maiores altas foram as dos tubérculos, raízes e legumes (3,54%), com destaque para a cebola de cabeça (16,3%). Entre as frutas (1,92%), a maior variação foi a do morango (22,6%).

Houve alta em praticamente todos os subgrupos. Apenas as carnes ficaram em média mais baratas (-0,49%) – especialmente o contrafilé (-2,7%) e o filé mignon (-1,1%). Óleos e gorduras mantiveram preços estáveis.

Entre grupos de preços pesquisados, a maior variação para cima foi a dos artigos de residência (3,86%) – puxada por uma alta de 8,7% nos dos móveis.

Além disso, também subiram os preços ligados a saúde e cuidados pessoais (2,17%) e serviços de comunicação (1,39%) – devido a alta nas tarifas de telefonia celular (3,3%) e fixo (1,8%).

Os itens de vestuário, que vinham acumulando quedas ao logo de 2023 (-3,37%) e também nos últimos 12 meses (-6,15%), tiveram uma leve alta em maio (0,12%).

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