No norte do Estado, comerciante é condenado por maus-tratos a animais

De acordo com os autos, o denunciado mantinha os animais presos com correntes curtas, situação que os impedia de se protegerem do frio e da chuva e de terem acesso a água e comida. A situação foi flagrada por uma guarnição da polícia militar, acionada por pessoas indignadas que transitavam pela rua.

Em defesa, o comerciante negou as práticas delitivas, afirmando que manteve os cães amarrados um ao outro apenas por uma noite, pois um era adestrado e o outro não. Alegou que assim, atrelados, evitaria que subissem e danificassem os carros estacionados no pátio. Disse ainda que os animais não estavam sem alimentação.

Para o magistrado, a autoria e a materialidade do delito ficaram evidenciadas pelo termo circunstanciado e pelas declarações prestadas nas fases policial e judicial. Em depoimento, os agentes que atenderam a ocorrência confirmaram a situação de maus-tratos e que foram acionados mais de uma vez para irem até o local, já que nenhuma entidade buscava os cachorros. Um dos policiais relembrou ainda que outra situação semelhante fora registrada com o réu na semana anterior. “Por esses motivos, tenho por comprovados tanto a autoria e a materialidade delitivas quanto o dolo na conduta do réu”, anotou o juiz (Processo n. 0003440-57.2017.8.24.0036).

Conteúdo: Assessoria de Imprensa/NCI
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