Prefeitura apura servidores em greve para iniciar processo de demissão em Florianópolis

A prefeitura de Florianópolis apura, nesta terça-feira (6), os servidores que continuam em greve para iniciar o processo de demissão. A medida ocorre após a abertura do processo administrativo pela Controladoria de Florianópolis.

Prefeitura apura participantes da greve dos trabalhadores – Foto: Sintrasem/Divulgação/ND

Na última sexta-feira (3), o órgão estabeleceu 72 horas para concluir a sindicância e iniciar os processos administrativos individuais sobre servidores que estão descumprindo a medida judicial que considera a greve ilegal, conforme nota da prefeitura da Capital. O prazo chega ao fim nesta terça (6).

O Sintrasem (Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal) publicou nota na qual afirma que a liminar da Justiça, que considerou a greve ilegal, não fala em prazo de 72 horas para iniciar um processo de demissão de trabalhadores em greve.

Conforme a nota, o prazo de 72 horas para iniciar as demissões foi feito para  “intimidar nossa categoria com mentiras na imprensa”.

“É importante que [o prefeito] Topázio saiba que, se demitir qualquer trabalhador, seja efetivo ou temporário, essa greve não cessa. Nossa avaliação no serviço público municipal deve ser ligada ao exercício da profissão – e não ao nosso direito de fazer greve”, defende o sindicato.

A prefeitura destaca, conforme publicação do Sintrasem, que os grevistas “estão ameaçando as chefias para não entregar os nomes” dos servidores em paralisação. “Tudo isso está sendo comunicado à Justiça”, afima o Município.

Segundo o sindicato, uma reunião foi marcada às 8h30 desta quarta (7), com coordenadores do Quadro Civil e diretores de unidades de educação, para dialogar com as chefias sobre os direitos dos trabalhadores.

A greve dos servidores públicos de Florianópolis foi considerada ilegal pela Justiça, conforme decisão do desembargador Sérgio Roberto Baasch Luz, na última quarta-feira (31).

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