Instrutor de tiro é preso suspeito de agredir homem dentro de academia de Florianópolis por causa de dívida


Mais dois foram detidos na ação. Segundo a polícia, o Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC), foi contratado por um empresário para fazer a cobrança. Entre os detidos está um Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC). Armas foram apreendidas.
Polícia Civil/Divulgação
Três pessoas foram presas nesta sexta-feira (14) suspeitas de agredir e intimidar um homem dentro de uma academia na Beira-Mar Norte, no Centro de Florianópolis.
Entre os detidos está um instrutor de tiros e Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC). Ele e outros dois homens foram contratados por um empresário para cobrar dívidas, informou a polícia.
Segundo o delegado Marcos Flaire, o atirador esportivo usou a credencial e as armas para extorquir a vítima.
As agressões, segundo a polícia, ocorreram em 22 de dezembro de 2022. A vítima chegou a receber uma coroa de flores mortuárias em casa.
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O empresário não foi detido, mas em 31 de dezembro já havia sido alvo de um mandado de busca e apreensão, e é investigado no inquérito.
Além das prisões temporárias por 30 dias, uma mulher foi presa em flagrante por guardar munições para o colecionador.
Trio é preso suspeito de agredir e ameaçar homem dentro de academia de Florianópolis por causa de dívida
Polícia Civil/Divulgação
Durante as buscas nesta sexta, a polícia também encontrou roupas usadas pelos suspeitos durante os crimes, além de armas do CAC, que foram apreendidas (veja as imagens). A localização dos armamentos foi comunicada ao Exército Brasileiro para ciência e controle, informou a Polícia Civil.
Vítima procurou polícia
A investigação teve início em dezembro, após a vítima procurar a polícia e confessar que fez negócios com o empresário, mas não conseguiu pagar o que devia. Por conta disso, o investigado contratou os presos nesta sexta para fazer a cobrança. O valor do empréstimo não foi informado.
A agressão na academia ocorreu após a vítima ser chamada pelo dono do local para negociar os valores. Na sala de administração, porém, o homem foi atacado com “tapas, socos e ameaças gestuais com arma de fogo”, informou a Polícia Civil.
Com a prisão desta sexta e o resultado de seis mandados de busca e apreensão, a Polícia Civil vai analisar novos dados e concluir o inquérito.
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