Com histórico de cheias, Tubarão testa bombas hidráulicas para chegada de ciclone

Santa Catarina está em alerta vermelho para o ciclone extratropical que se forma próximo à costa. Diante desses fenômenos, Tubarão costuma ser um dos municípios mais atingidos no Estado, devido, principalmente, ao rio que corta a cidade. A enchente de 1974 é um exemplo presente na memória de muitos moradores.

Defesa Civil realizou uma série de medidas preventivas nesta quarta-feira (14)  – Foto: Decom/Divulgação/ND

A previsão é que entre esta quinta (15) e sexta-feira (16) o volume de chuva na região chegue aos 200 mm, além de fortes ventos. Sendo assim, a Defesa Civil municipal e outros órgãos iniciaram uma série de medidas para prevenção de possíveis alagamentos, entre outros transtornos.

O destaque vai para os testes extras de bombas hidráulicas de escoamento, feitos pelas equipes junto com o fabricante nesta quarta-feira (14). “Na oportunidade, executaram o serviço de lubrificação das peças e atestaram que as bombas se encontram em pleno funcionamento para, dessa forma, entrarem em operação se necessário for”, informou a prefeitura.

A cidade tem três bombas, duas localizadas na Margem Esquerda e outra na rua Lauro Müller. Segundo a prefeitura, os equipamentos têm a finalidade de escoar as águas do sistema pluvial de bairros próximos. O acionamento ocorre quando nível do Rio Tubarão atinge 3,70 m acima do leito normal.

Além dos testes, as equipes fizeram a limpeza em bocas de lobo localizadas nas avenidas Padre Geraldo Spettmann, Patrício Lima e Pedro Zapeline, bem como nas ruas Coronel José Martins Cabral, Tereza Martins de Brito e Altamiro Guimarães.

Ciclone traz riscos de deslizamentos em Tubarão

“A população deve ficar atenta às regiões mais baixas e de encostas de morros, em virtude de que, como existe a possibilidade de altos volumes de chuva em pouco espaço de tempo, poderemos ter situações de deslizamento ou desbarrancamento, o que faz com que quem more nestes locais devam prestar atenção a estalos, ruídos ou outras indicações de que o terreno possa estar cedendo”, alertou o coordenador de Proteção e Defesa Civil de Tubarão, Diego Goulart.