A economia da CBF e o novo técnico da Seleção Brasileira

O Brasil está com dificuldades para ter um futuro treinador para o time canarinho. Mas a CBF admite esperar até 2024 para anunciar o novo técnico da Seleção Brasileira. Se antes o motivo da demora era o contrato de Carlo Ancelotti com o Real Madrid, uma questão de economia pode estar escondida na falta de pressa da entidade. O MAIS QUE UM JOGO explica a situação.

Carlo Ancelotti pode ser o novo técnico da Seleção Brasileira – Foto: Real Madrid/Divulgação

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O ciclo de uma Copa do Mundo dura quatro anos. Mas para 2026 não será bem assim. Como o Mundial do Catar se encerrou em dezembro, o ciclo entre as Copas dessa vez vai durar apenas três anos e meio. Se isso já representa uma economia, a CBF pode lucrar ainda mais.

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Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, admite esperar até junho de 2024 para ter Ancelotti. Assim economizaria mais um ano sem pagar salários e com Ramon Menezes, treinador do time sub-20, interinamente na função. O treinador tem mais um ano de contrato com o Real Madrid e deseja cumprir.

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Internamente alguns membros da CBF entendem que não existe a necessidade de se contratar um técnico agora para que ele passe a maior parte do tempo analisando vídeos e vendo jogos. Algo que boa parte deles já faria, principalmente Ancelotti, hoje na Europa e enfrentando grandes jogadores do futebol mundial.

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O grande problema seria o começo das Eliminatórias para a Copa do Mundo, em setembro. Entretanto também é consenso na entidade que o torneio não exige um grau de competitividade grande. Além disso, com o aumento do número de participantes no próximo Mundial, apenas uma tragédia afastaria Brasil e Argentina da Copa de 2026.

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Novo técnico da Seleção Brasileira pode sair do Brasileirão

Fernando Diniz está cotado na Seleção – FOTO DE MARCELO GONÇALVES / FLUMINENSE FC

Outra prova de que a economia está escondida atrás da decisão da CBF é que a entidade vai optar, caso Ancelotti não venha, por contratar um treinador brasileiro. Mas nesse caso não vai tirar nenhum comandante de clube antes do fim do Brasileirão, previsto para dezembro. Preocupação que a entidade nunca teve. Os nomes falados em um cenário nacional são os de Dorival Júnior do São Paulo e Fernando Diniz do Fluminense. Estratégia que seria repetida com Abel Ferreira do Palmeiras.

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Caso Ancelotti venha a aceitar a proposta para junho, a CBF então terá conseguido tudo o que desejar: economizar um ano de salário e sob o argumento que o “sacrifício” e para esperar por um dos técnicos mais vitoriosos do futebol mundial. Enquanto isso segue a pergunta: quem será o novo técnico da Seleção Brasileira?