Empreendimento residencial de luxo traz ‘design biofílico’ para Santa Catarina

Estar em contato com a natureza faz bem para a saúde mental e física das pessoas. Contudo, as cidades vivem um processo de urbanização acelerada, com cada vez mais áreas urbanas e menos verde. O projeto do Parque Camboriú, empreendimento no Litoral Norte catarinense, busca aproximar esses dois mundos, com a ajuda do design biofílico.

Empreendimento conta com design arquitetônico em “zigue-zague” – Foto: Parque Camboriú/Divulgação/ND

Relatórios e pesquisas feitos por especialistas do ramo da construção sustentável projetam que em 2030, 60% da população mundial viverá em ambientes urbanos. O Brasil aparece  entre os países com o maior aumento na urbanização nos últimos anos.

A proposta do design biofílico é promover maior conexão com a natureza, mesmo nas cidades. Isso acontece através de elementos como jardins verticais, designs que favorecem a iluminação natural e vista para área verde preservada, por exemplo.

Corredores serão abertos para conforto térmico e iluminação natural – Foto: Parque Camboriú/Reprodução/ND

O Parque Camboriú está em fase de construção na cidade de Camboriú, e tem previsão de entrega para 2027. O empreendimento foi pensado dentro desse conceito, e conta com diversos diferenciais.

“A ideia do Parque Camboriú é criar ambientes que promovam a conexão com a natureza, que reduzam o estresse e a ansiedade, melhorem a qualidade de vida e o bem-estar das pessoas. Por isso, buscamos desde a concepção do projeto incorporar o conceito biofílico na arquitetura. Além disso, também procuramos utilizar tecnologias sustentáveis, como sistemas de captação de água da chuva e uso de painéis solares, alternativas para reduzir o impacto ambiental e aumentar a eficiência energética do edifício”, destaca a arquiteta e gestora de projetos do Parque Camboriú, Marina Deichmann.

O projeto conta com vista permanente para 8,5 mil metros quadrados de área verde preservada. Além disso, o design das três torres residenciais é em zigue-zague, o que favorece a circulação de ar e a posição em relação ao sol da manhã e da tarde.

Já os corredores terão aberturas para o ar livre, para o maior conforto térmico e iluminação natural, e ganharão um jardim vertical com uso de plantas para fachada verde.

Empreendimento tem vista para mata preservada – Foto: Parque Camboriú/Reprodução/ND

Para as áreas de lazer, a ideia é oferecer um refúgio natural, de acordo com a proposta de  trazer a biofilia para o urbano. Além do cuidado com o paisagismo, haverá uma área de camping em meio a natureza, além de pista de corrida entre a vegetação, redes sob a sombra das árvores, pomar e horta

“Nos últimos anos, as pessoas passaram a buscar mais qualidade de vida, onde a natureza é um dos itens mais procurados. Porém, como vivemos em um país em franco desenvolvimento, a urbanização é inevitável. A solução é investir em estruturas sustentáveis e que tragam a aproximação com a natureza. Relatórios internacionais comprovam que a biofilia é alternativa para melhorar a experiência das pessoas nos ambientes construídos. Nossa arquitetura está bastante alinhada com esse propósito para oferecer mais qualidade de vida em meio à urbanização e rotina agitada do dia-a-dia”, diz o CEO do Parque Camboriú Filipe Pitz.

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