Balança comercial de SC com Coreia é deficitária

Um dos pontos principais da missão empresarial da Fiesc à Coreia do Sul está na identificação de novos mercados para venda dos produtos catarinenses, visando a redução do atual déficit comercial.

Membros da missão empresarial da Fiesc em frente ao Palácio Real da Coreia do Sul – Foto: Moacir Pereira

As relações comerciais entre Brasil e Coreia tem um cenário superavitário desde 2021. Naquele ano, os produtos brasileiros vendidos aos coreanos totalizaram 646 bilhões de dólares, enquanto as compras da Coreia atingiram a 615 bilhões de dólares.

Em relação à balança comercial, a situação se inverte, com Santa Catarina registrando um posição altamente deficitária. O Estado importou cerca de 600 milhões de dólares e exportou apenas 192 milhões de dólares.

O principal item nas vendas para a Coreia é o de carnes refrigeradas ou congeladas, com 64,23% do total exportado.

O Brasil vende sobretudo óleo bruto de petróleo e minérios de ferro, itens que representam 40% o total vendido aos coreanos.

Este cenário desfavorável para o Estado foi considerado animador pela embaixadora Márcia Abreu, ao receber os catarinenses, logo após o desembarque na capital coreana, porque abre grandes perspectivas.

A catarinense vai acompanhar a programação e contatos nos dois principais portos da Coreia, as reuniões nos Institutos de Tecnologia e Inovação e a presença na maior feira mundial de tecnologia e inovação.

Márcia Abreu mostrou-se animada com as possibilidades de incremento das relações comerciais pelas perspectivas lançadas por empresários recentemente em Seul.

O governador Ratinho Júnior fez vários contatos, teve iniciados entendimentos no Paraná, e já anunciou que dois secretários de Estado viajarão a Seul nas próximas semanas para tratar de investimentos e a instalação de uma nova indústria coreana no Paraná.

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