TRE dá posse a novos presidente e vice, que defendem urnas eletrônicas e resultado das eleições

O desembargador Alexandre d’Ivanenko assumiu nesta segunda-feira (17) a presidência do Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE-SC).  Tomou posse também a desembargadora Maria do Rocio Luz Santa Ritta, assumindo a vice-presidência e a Corregedoria Regional Eleitoral.

O desembargador Alexandre d’Ivanenko assumiu a Presidência do TRE-SC ao lado da vice, desembargadora Maria do Rocio Luz Santa Ritta. – Foto: Divulgação/TRE-SC/ND

Em seu discurso, o novo presidente agradeceu aos colegas de Corte, familiares e amigos, e deu as boas-vindas à nova vice-presidente e corregedora, destacando que, pela primeira vez, uma mulher catarinense ocupa assento no Tribunal Regional Eleitoral, na categoria desembargador.

“Tenho certeza que Vossa Excelência reúne todas as condições para realizar um excelente trabalho, inclusive dando ênfase à participação feminina nessa Justiça especializada”, ressaltou.

Sobre as Eleições 2022, o desembargador d’Ivanenko avaliou que “os candidatos abusaram do seu direito de ação, tanto na propaganda, quanto nas investigações judiciais eleitorais”, observou.

Na posse, o novo presidente fez ainda uma defesa das urnas eletrônicas: “Elas são confiáveis, como todo o processo eleitoral brasileiro”.

Para proporcionar mais segurança aos eleitores e evitar desconfianças a respeito da urna, o desembargador disse que é preciso mitigar eventuais erros humanos na hora de habilitar a pessoa para o voto, na seção eleitoral. Nesse sentido, ele anunciou que apresentará ao Tribunal Superior Eleitoral e demais interessados uma proposta desenvolvida em conjunto com a Secretaria de Tecnologia da Informação do TRE-SC.

A ideia consiste na elaboração de um software, integrado à urna eletrônica, por meio do qual o eleitor ou eleitora poderia conferir os seus dados na urna, antes de iniciar a votação, para confirmar se a pessoa habilitada está correta. “A proposta constitui mais um avanço do processo eletrônico de votação, direcionado ao eleitor, que terá a certeza que votou por ele mesmo”, afirmou.

A nova vice-presidente e corregedora, desembargadora Maria do Rocio, defendeu que “o grande desafio da Justiça Eleitoral continua e sempre será trabalhar por eleições limpas, que ocorram de modo transparente, isentas de dúvidas quanto aos seus resultados e às escolhas feitas”.

Por fim, a desembargadora defendeu a necessidade de superar com urgência as dificuldades remanescentes quanto à efetiva participação política das mulheres. “Mediante a adoção de uma política eleitoral proativa, na perspectiva da edificação de uma cultura de integração e de não discriminação”, concluiu.

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