Leitos de UTI no Litoral Norte de SC estão com lotação máxima

O Litoral Norte de Santa Catarina está com todos os leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do SUS (Sistema Único de Saúde) lotados. Os dados são do painel de leitos do governo do Estado.

Leitos de UTI no Litoral Norte de SC estão com lotação máxima – Foto: Maurício Vieira/Secom/Divulgação/ND

A região tem três hospitais com leitos, que atendem pelo SUS: o Hospital e Maternidade Marieta Konder Bornhausen, em Itajaí, com 35 leitos ativos, sendo nove, neonatal; o Hospital Infantil Pequeno Anjo, também em Itajaí, que tem 14 leitos pediátricos ativos; e o Hospital Municipal Ruth Cardoso, em Balneário Camboriú, com 16 leitos, sendo seis neonatal. Todos estão lotados.

Em casos de lotação, a CERIH (Central Estadual de Regulação de Internações Hospitalares) faz a busca na rede privada, contratando leitos para suprir a demanda.

Situação no Estado

Nesta terça-feira (18), a única região com lotação máxima das UTIs é o Litoral Norte de Santa Catarina. Veja como estão as demais regiões:

Litoral Norte de SC está com leitos de UTI lotados – Foto: Painel de Leitos SC/SES/Reprodução/ND

Doenças respiratórias e dengue podem ser a causa para o aumento da lotação. No Estado há 1.174 leitos ativos, dos quais 1.109 estão ocupados.

Dengue e doenças respiratórias

Em alerta emitido no início do mês, a Secretaria de Estado da Saúde informou que ocorre em todas as regiões um aumento nos casos de doenças infecciosas virais, identificadas como a dengue e as doenças respiratórias, que tem gerando aumento na busca por atendimentos no sistema de saúde do Estado.

Ainda conforme a pasta, pacientes com baixa complexidade estão procurando atendimento nas unidades hospitalares, o que tem contribuído para a superlotação dos hospitais.

“Dados apontam que cerca de 50% dos atendimentos são pacientes classificados como de baixa prioridade (verde), neste sentido é importante esclarecer que os Hospitais utilizam o protocolo da Secretaria de Estado da Saúde na triagem de classificação de risco, priorizando os atendimentos de maior gravidade”, destaca a pasta.

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