Dengue: Infectologista lista sinais de alerta após diagnóstico da doença e fala sobre prevenção

O surto de dengue que afeta Santa Catarina foi debatido entre especialistas da área, que falaram sobre sintomas, diagnóstico e prevenção em episódio do podcast “Sua Saúde” do CRM-SC (Conselho Regional de Medicina), publicado na última terça-feira (11).

Aedes aegypti mosquito that transmits Dengue in Brazil perched on a leaf, macro photography, selective focus – Foto: iStock/Divulgação/its Teens

Ao menos 10 mil pessoas já tiveram a doença neste ano e 10 mortes causadas pela dengue foram confirmadas em Santa Catarina, de acordo com o relatório mais recente da Dive (Diretoria de Vigilância Epidemiológica). Conforme o levantamento, 145 cidades do Estado estão com infestação do mosquito Aedes Aegypti.

O presidente do conselho, Eduardo Porto Ribeiro, recebeu a infectologista Renata Zomer, diretora do Hospital Nereu Ramos, que orientou sobre o uso do repelente:

“É uma medida paliativa, que não acaba com o mosquito, mas que impede que ele venha até você. A recomendação é passar repelente duas vezes por dia, pelo menos, principalmente no início da manhã e no final da tarde, que é quando os mosquitos estão mais ‘alvoroçados’.”

A especialista explica que os sinais mais comuns de que a pessoa pode estar infectada pelo vírus são semelhantes aos de uma gripe: febre, dor no corpo e dor de cabeça. Em seguida, Zomer descreveu sinais de alerta após o diagnóstico.

“Os sinais de alarme são vômitos, dor abdominal contínua, desidratação, fraqueza extrema, desmaios e sangramentos de mucosas. Caso apresente esses sintomas, a pessoa deve procurar uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) imediatamente.”

Infectologista ressalta importância da prevenção

Zomer também fez um apelo para que as pessoas reforcem os cuidados para evitar a proliferação de focos do mosquito Aedes Aegypti.

“A gente precisa cuidar da nossa casa, do nosso ambiente, e fazer a denúncia aos meios adequados se verificar alguma casa ou local com água parada e sem limpeza periódica. Cuidar do que é nosso para poder proteger o outro”.

Em Florianópolis, denúncias podem ser feitas por meio do site da Vigilância Sanitária ou pelo telefone (48) 3212-3902.

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