Teste de fidelidade: catarinense ganha dinheiro expondo companheiros ‘desleais’ na web

Sabe aquela pulga atrás da orelha sobre o/a “crush”? Você tem como descobrir a verdade! Saber se os parceiros dos seus seguidores estão sendo fiéis nos relacionamentos é o trabalho da catarinense Letícia Coelho, nascida em Orleans e moradora de Florianópolis.

Teste de fidelidade: catarinense conta como ganha dinheiro na web

Os testes, feitos pelo Instagram ou pelo WhatsApp, são planejados e roteirizados – Foto: Instagram @testando.a.fidelidadee/Reprodução/ND

Com mais de 60 mil seguidores no Instagram e 143 mil no Tiktok, a estudante de direito da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) ajuda mulheres e homens a descobrir se estão sendo leais no relacionamento ou não.

Os testes, feitos pelo Instagram ou pelo WhatsApp, são planejados e roteirizados e ela garante que segue uma conversa leve.

“Tenho uma abordagem mais calma. Vou chegando e interagindo devagar com a pessoa que está sendo testada. Se faço um teste já falando ‘oi, tudo bem?  Você é solteiro?’ assusta a pessoa e normalmente ela desconfia”, diz Letícia, em um dos vídeos publicados no seu Instagram profissional.

 

 

Ver essa foto no Instagram

 

Uma publicação compartilhada por TESTE DE FIDELIDADE (@testando.a.fidelidadee)

Sobre a fidelidade, a estudante diz que não é ela quem determina a lealdade da pessoa testada. “Isso quem vai determinar são vocês que estão recebendo os prints”, conta nas redes sociais.

“Adeus” ao emprego formal para faturar com os testes

Viviane Lacerda, de 36 anos, moradora da capital de São Paulo, também fatura com os testes de fidelidade e até abandonou seu comércio online para trabalhar desmascarando os infiéis.

Teste de fidelidade prova lealdade dos parceiros

Mulheres ganham dinheiro nas redes sociais para seduzir parceiros de seguidores nas redes sociais. Foto: Divulgação/ND

Segundo Viviane, a ideia de começar a trabalhar com os testes de fidelidade surgiu em 2021, após ver outras mulheres fazendo o mesmo.

“Há dois anos, vi que havia pessoas fazendo esses testes pelo Instagram e TikTok, mas de uma forma amadora, como fazendo dancinhas e expondo conversas dos clientes. Decidi transformar isso em um negócio profissional e seguro”, conta ela

A decisão de Viviane se transformou em uma agência especializada em testes de fidelidade. Com uma equipe de cerca de dez pessoas, a empresária conta com atrizes e atores para a realização do serviço, que varia entre R$ 200 e R$ 390, dependendo do pacote escolhido.

“Funciona da seguinte forma: pegamos algumas informações da pessoa que vai ser testada com o cliente, como, por exemplo, a cidade em que ele mora, o que ele faz e pergunto se ele tem alguma ideia de abordagem ou se podemos fazer da nossa forma. São através dessas informações que planejamos as estratégias para o início da conversa e também para construir uma narrativa que se encaixa para o perfil da pessoa que será testada”, conta.

Após a escolha do pacote e do compartilhamento das informações, o ator ou atriz escolhido inicia a abordagem com a pessoa alvo. “Se é feito pelo Instagram, a atriz envia a mensagem para dar início a abordagem. Por exemplo, ‘o Instagram sugeriu você como amizade, fiz mal em te seguir?’ No WhatsApp normalmente é uma mensagem de engano”.

Conforme a empresária, a atriz envia os prints da conversa para a cliente durante todo o processo de teste.

Mais fiéis ou infiéis?

Segundo Viviane, cerca de 70% dos homens testados se mostraram infiéis nos relacionamentos e caíram no papo da atriz contratada. Já as mulheres, por serem mais cuidadosas, são mais difíceis de enganar. “As mulheres são mais difíceis de cair, até porque são mais cautelosas”, diz.

Teste de fidelidade é lucrativo? Entenda!

A decisão de Viviane se transformou em uma agência especializada em testes de fidelidade. Foto: Pexels/Divulgação/ND

Com cerca de 15 pessoas sendo testadas diariamente, Viviane sobrevive exclusivamente com o trabalho dos testes de fidelidade. Em seu ambiente de trabalho, ela já presenciou de tudo um pouco, desde testes realizados em pessoas que trabalham em casas noturnas até parceiros que estavam presos.

“Eu nem sei te dizer o que surpreende mais: o cara ter caído no teste ou usando o celular no presídio”, ri Viviane ao contar.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.