Motorista de van da DTT que matou jovem atropelado em Criciúma é indiciado

O motorista da van responsável pelo atropelamento que matou um jovem, de 22 anos, em Criciúma, no Sul catarinense, foi indiciado por homicídio culposo. O acidente aconteceu em fevereiro deste ano, quando a vítima conduzia uma motocicleta e foi atropelada pelo veículo da DTT (Diretoria de Trânsito e Transportes).

Jovem foi identificado como Adrian Bernardo – Foto: Redes sociais/ Reprodução

Adrian Bernardo chegou a ser socorrido, mas morreu no local. Segundo testemunhas, ele transitava pela Avenida Assembleia de Deus quando a van entrou na via e colidiu na transversal da motocicleta, provocando o acidente.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Márcio Campos Neves, o condutor foi indiciado por homicídio culposo na direção do veículo automotor agravado por não prestar socorro. O inquérito foi encaminhado ao Poder Judiciário.

Uma testemunha contou à polícia que o motorista da van tentou fugir sem prestar socorro, mas que foi atrás e o impediu. Já o condutor informou que não viu o momento da colisão e, por isso, seguiu em frente, mas, que quando percebeu a batida, fez o retorno.

Segundo boletim registrado pela PM, o motorista aparentava estar sonolento e se negou a fazer o teste de bafômetro. A polícia também afirmou que o veículo estava irregular e foi guinchado. O motorista acabou preso em flagrante na época, mas foi liberado após audiência de custódia.

O veículo da DTT, conforme informado pela polícia, também tinha irregularidades como vidros muito escuros que não permitiam uma visão clara da via. Além disso, o motorista não possuía habilitação adequada.

Polícia Civil identificou irregularidades na van e na habilitação do motorista – Foto: Divulgação/ ND

Ainda de acordo com o delegado, o inquérito policial não apontou responsabilidade da prefeitura. “A questão da documentação do veículo é apenas um problema administrativo e tributário”, explicou.

Na época, a Prefeitura de Criciúma informou que instaurou um processo administrativo para apurar os fatos, reunindo os documentos emitidos pelas autoridades competentes (Polícia Militar e Polícia Civil) e dados da DTT.

Ao ND+, nesta quarta-feira (19), a administração municipal informou que a sindicância segue em andamento.

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