‘Família não entende’: Torcedor de Braço do Norte explica ‘fanatismo’ pelo Avaí

Nascido e criado em Braço do Norte, no Sul de Santa Catarina, Vitor Belmiro “contrariou” a família no quesito futebol. O jovem de 21 anos é torcedor “fanático”, segundo ele mesmo, do Avaí.

Torcedores do Avaí no estádio Heriberto Hülse - Ian Sell/ND
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Torcedores do Avaí no estádio Heriberto Hülse – Ian Sell/ND

Vitor carrega a paixão pelo Avaí mesmo de longe - Ian Sell/ND
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Vitor carrega a paixão pelo Avaí mesmo de longe – Ian Sell/ND

A paixão iniciou aos 8 anos de idade, quando o irmão, corinthiano, o convidou para assistir à partida entre Corinthians e Avaí pela Série B do Campeonato Brasileiro de 2008.

No que começou apenas como uma “pegação no pé” do irmão, dizendo que torceria contra os paulistas. Desde então, no entanto, virou paixão.

“Comecei a pesquisar sobre o clube e aí não parei mesmo. Mesmo de longe [em Braço do Norte] eu sempre acompanho e vou aos jogos aqui no Sul. Fui contra o Hercílio e também contra o Criciúma no Estadual”, conta.

Mesmo com a distância, inclusive, ele é sócio-torcedor do Leão da Ilha. “A gente sofre com a distância. Mas acredito que paixão é questão de identificação. Sou o único avaiano da minha família, meus parentes e amigos chegam a brincar comigo por causa disso”, relata.

Vitor vai estar presente no duelo diante do Tigre pela Série B do Campeonato Brasileiro nesta sexta-feira (28) no estádio Heriberto Hülse. Ele, porém, ainda se mostrou “desconfiado” pelo momento irregular vivido pela equipe comandada por Alex.

“Acho que o trabalho do técnico ainda não engrenou, mas vou palpitar um 1 a 0 com mais uma vez o Santiago Patiño marcando”, pontua.

De pai para filho

Sérgio Cardozo de Senna, 51 anos, veio com o filho Bruno Pessi de Senna, 20, a Criciúma para acompanhar a partida. A dupla saiu de Florianópolis por volta das 15h e também se mostrou “com o pé atrás” para o duelo.

“Houve uma pequena evolução contra o Mirassol, mas fizemos um gol em uma bola ‘achada’”, afirma Bruno.

Bruno e Sérgio vieram ao Heriberto Hülse – Foto: Ian Sell/ND

A esperança de ambos, no entanto, é a estreia do meia Rafael Gava, de 29 anos. O jogador será titular na partida no Heriberto Hülse.

“Ele é nossa principal esperança, veio de um time de Série A, era titular lá, a expectativa é grande”, pontua Sérgio.

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