Agência espacial flagra espantoso anel no espaço-tempo e confirma teoria de Einstein de 1915

O Telescópio Espacial Euclides, da ESA (Agência Espacial Europeia) captou o raro “Anel de Einstein” na galáxia NGC 6505, localizada a cerca de 590 milhões de anos-luz da Terra. O fenômeno, resultado de uma lente gravitacional forte, foi previsto por Albert Einstein em 1915 com a Teoria da Relatividade Geral e, por isso, leva o nome do físico.

Fenômeno brilhoso com aneis em volta de luz circular Anel de Einstein

Telescópio Espacial Euclides, da ESA captou o “Anel de Einstein” na galáxia NGC 6505 – Foto: Euclides/ESA/ND

 

A descoberta do Anel de Einstein

A descoberta do Anel de Einstein foi feita pelo cientista Bruno Altieri ao analisar imagens preliminares do Euclides. A lente gravitacional ocorre quando a gravidade de uma galaxia massiva curva a luz de um objeto mais distante, formando um anel ao seu redor. No caso da NGC 6505, a luz captada vem de uma galáxia de fundo situada a 4,4 bilhões de anos-luz.

Imagem de elipse brilhante com estrelas ao redor

A descoberta do Anel de Einstein foi feita pelo cientista Bruno Altieri ao analisar imagens preliminares do Euclides – Foto: Canva/Divulgação/ND

O impacto da descoberta do registro desse anel não apenas confirma previsões da Relatividade Geral, mas também contribui para o estudo da matéria escura. Estimativas indicam que cerca de 11% da massa no centro da NGC 6505 é composta por esse componente invisível do universo, detectável apenas pelos efeitos gravitacionais que exerce sobre a luz e a matéria ao seu redor.

Vale ressaltar que o papel do Telescópio Euclides, lançado em julho de 2023, tem como missão mapear o universo em 3D e identificar mais de 100 mil lentes gravitacionais ao longo de sua operação. Esse trabalho contribuirá para avançar o conhecimento sobre a distribuição da matéria visível e escura, ajudando cientistas a entender melhor a evolução cósmica, segundo a ESA.

Luzes luminosas no espaço com brilhos

Vale ressaltar que o papel do Telescópio Euclides, lançado em julho de 2023, tem como missão mapear o universo em 3D e identificar mais de 100 mil lentes gravitacionais ao longo de sua operação; veja anel de Einstein – Foto: Reprodução/NASA/CXC

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