Florianópolis tem a 3ª cesta básica mais cara do país entre as capitais

O custo da cesta básica em Florianópolis reduziu de fevereiro (R$ 746,95) para março (R$ 742,23). Apesar disso, a Capital catarinense ainda está no pódio entre as mais caras. Segundo a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, elaborada mensalmente pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), Florianópolis ocupa a 3ª posição entre as capitais mais caras no país.

Em março, a cesta mais cara do país foi a de São Paulo, onde o preço médio dos produtos chegou a R$ 782,23. Em seguida estavam as cestas de Porto Alegre (R$ 746,12), Florianópolis (R$ 742,23), Rio de Janeiro (R$ 735,62) e Campo Grande (R$ 719,15).

Cesta básica em Florianópolis reduziu de fevereiro (R$ 746,95) para março (R$ 742,23) – Foto: Divulgação/Prefeitura de Gaspar/ND

Mesmo assim, o custo da cesta básica caiu em 13 das 17 capitais brasileiras. Segundo dados da pesquisa divulgada nesta segunda-feira (10), as maiores quedas no custo da cesta básica ocorreram em Recife (-4,65%), Belo Horizonte (-3,72%), Brasília (-3,67%), Fortaleza (-3,49%) e João Pessoa (-3,42%).

Por outro lado, houve aumento no preço das cestas de Porto Alegre (0,65%), São Paulo (0,37%), Belém (0,24%) e Curitiba (0,13%). No Norte e Nordeste do país, onde a composição da cesta é um pouco diferente, ela custava mais barato. Em Aracaju foi encontrada a cesta mais barata do país, onde o custo médio estava em R$ 546,14.

Com base no valor da cesta mais cara, que em março foi a de São Paulo, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para cobrir despesas com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estimou que o salário mínimo ideal deveria ser de R$ 6.571,52, o que significa que ele deveria ser cinco vezes maior do que o salário mínimo atual, de R$ 1.302.

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