Preço do gás de cozinha pode variar R$ 22,50 entre cidades de SC; veja o ranking

O preço médio do gás de cozinha pode variar R$ 22,50 entre as cidades de Santa Catarina, conforme o balanço semanal da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) que foi divulgada na última sexta-feira (28).

Preço médio do gás de cozinha em Santa Catarina é de R$ 122,77, conforme levantamento semanal da ANP – Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília/ND

Conforme o levantamento, o botijão de 13 kg tem um custo médio de R$ 122,77 no Estado, segundo o pesquisado em 132 pontos de revenda do produto. Enquanto isso, a média encontrada nos mais de 4 mil pesquisados pelo Brasil apresentam um preço de R$ 107,54.

Veja o ranking entre as cidades de SC:

Entre elas, o destaque positivo é o município de Araranguá, no Sul catarinense, que apresentou um preço médio de R$ 112. Por outro lado, duas cidades do Oeste registraram o mais caro, sendo Chapecó e Xanxerê por R$ 134,50 e R$ 127,80, respectivamente.

Ou seja, a diferença  do GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) entre a média encontrada em Araranguá e Chapecó, por exemplo, é de R$ 22,50.

Preço do gás de cozinha deve subir

O preço do gás de cozinha pode subir a partir da última segunda-feira (1º). De acordo com informações do R7, a alteração que estabelece a cobrança de uma alíquota única do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre o gás de cozinha deve resultar em uma elevação média de 11,9% no preço do botijão comprado, conforme o Sindigás.

Os cálculos apresentados pela entidade que representa as principais distribuidoras de GLP levam em conta que a medida elevará de R$ 14,60 para R$ 16,4 o valor médio do tributo em território nacional.

Como fica em Santa Catarina

Ainda segundo o R7, o maior impacto deve ser sentido no estado de Mato Grosso do Sul, onde a tributação era de R$ 8,86. O aumento equivale a uma cobrança adicional de 84,5% no valor do ICMS sobre o combustível utilizado nas residências. Em Sergipe, o efeito é de 56,2%. Já no Amapá, a alta alcança 43,8%.

Por outro lado, apenas os consumidores de Santa Catarina, Minas Gerais, Rio Grande do Norte e Acre terão um alívio no bolso, já que a atual cobrança de ICMS sobre o GLP é superior a R$ 16,34. Ceará e Espírito Santo, por sua vez, já têm estabelecida a nova cobrança em vigor.

Entenda a mudança

A unificação da cobrança de ICMS foi estabelecida pela Lei Complementar 192, de março de 2022. A medida, que deveria ter entrado em vigor em janeiro deste ano, foi prorrogada para que os estados ajustassem seus sistemas para a implantação do novo modelo.

A data para a adoção do chamado “regime monofásico” de tributação só foi determinada após reunião do Comsefaz (Comitê Nacional de Secretários de Fazenda dos Estados) e entidades dos setores de petróleo e gás com o ministro André Mendonça, do STF (Supremo Tribunal Federal), no fim do mês de março.

“As Fazendas já estavam cientes das dificuldades dos setores de combustíveis e gás para ajustar os sistemas para a implantação em 1º de abril”, afirma nota do Comsefaz após o encontro. Com isso, ficou determinada que as alterações ocorressem em 1º de maio para o diesel e o GLP.

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