No mês em que lembramos do Dia Mundial da Saúde (07 de abril) e quando municípios catarinenses já registram epidemia de dengue, mortes e altos índices de infectados com a doença, destacamos os riscos de um paciente renal crônico contrair o vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypt.
Além disso, há possibilidade de qualquer pessoa que não seja paciente renal vir a ter complicações relacionadas aos rins, caso seja acometido com a dengue.
Para aqueles que já são pacientes renais crônicos, a maior preocupação é com a hidratação, já que para o tratamento da dengue é preciso uma ingestão maior de água.
O nefrologista e presidente da Fundação Pró-Rim, Dr Marcos Vieira, foi o entrevistado do programa GIRO ND desta terça-feira (11) e afirmou que nesses casos é necessário “ter um acompanhamento em leito de observação, realização de exames laboratoriais e hidratação sob monitoramento em virtude dos pacientes em grande parte terem ausência ou redução da capacidade de urinar”.
Nesses casos ainda deve ser feita reavaliação clínica e laboratorial até a estabilização da pressão arterial, ausência de febre e melhora dos exames de plaquetas e hematócrito. “Os critérios de permanência hospitalar serão definidos pela avaliação do médico”, reforça o especialista.
A entrevista completa sobre os cuidados renais, você ouve aqui.

GIRO ND’ – Foto: Divulgação Fundação Pró Rim