Especialização em Literatura Infantojuvenil e Contação de Histórias é lançada pela Unochapecó

Um tempo que transcende o que está dentro de nós e das diferentes obras e autores. O projeto da pós-graduação em Literatura Infantojuvenil e Contação de Histórias da Unochapecó (Universidade Comunitária da Região de Chapecó) nasceu da inquietude de um grupo de professores, contadores de histórias e amantes da literatura. “A gente sempre comentava da importância da contação de histórias, da literatura na escola, do hábito da leitura. No ano passado surgiu a ideia, e se a gente propor uma especialização nessa área? Eu fiz algumas pesquisas em universidades que ofertavam, e a partir daí a gente foi organizando e construindo o projeto”, contou a coordenadora do curso, Suzi Laura da Cunha.

O projeto da pós-graduação em Literatura Infantojuvenil e Contação de Histórias da Unochapecó nasceu da inquietude de um grupo de professores, contadores de histórias e amantes da literatura – Foto: Divulgação

Segundo a professora, a grade foi construída de forma coletiva. “Elencamos algumas disciplinas, chamamos profissionais que contam histórias, ouvimos sugestões e fomos organizando a matriz do pós. E se você olhar essas disciplinas não foram ofertadas em lugar nenhum, ele é um curso inédito, nunca foi ofertado aqui na Unochapecó, e não é um curso comum aqui na região”, complementou Suzi.

Entre os componentes curriculares estão: A contação de histórias como estratégia educativa; Literatura clássica e educação; Preparação do texto narrativo; Poesia e leitura; Literatura surda; A música como elemento para contação de histórias; Literatura infantojuvenil e formação de leitores; Teatro de sombras e formas animadas; entre outros.

Um dos principais objetivos dessa pós-graduação é qualificar pessoas que consigam multiplicar a ideia de formar bons leitores – Foto: Divulgação

“É um curso para instrumentalizar os professores neste processo de contação de histórias e também na questão da literatura. Como é que a gente organiza uma contação de história, de que forma, o cenário, como que a gente faz, por exemplo, a contação de história com fantoches, com fantasias, as várias possibilidades de contação de história. Como é que o professor pode selecionar um livro que seja mais interessante para a idade que ele trabalha, pois uma das questões que a gente sabe que ajuda no incentivo da leitura é quando a criança lê um livro que ela gosta, que ela sente gosto pela leitura”, explicou Suzi Laura.

O curso é indicado para os amantes da literatura e da contação de histórias, professores, profissionais que atuam em escolas e, até mesmo, pais e mães – Foto: Divulgação

Um dos principais objetivos dessa pós-graduação é qualificar pessoas que consigam multiplicar a ideia de formar bons leitores. ”A leitura abre a imaginação, estimula o raciocínio e a autonomia. O aluno que lê muito, não tem problema na escola. E pra gente poder formar esses leitores a gente precisa indicar para os nossos filhos, para os nossos alunos, a leitura certa, no momento certo. A contação de histórias é um processo mais lúdico, e quando você trabalha com a ludicidade, com a brincadeira, é muito mais fácil das crianças aprenderem”, contextualizou a coordenadora.

Essa especialização tem duração de 15 meses e contará com professores experts na área, com grande experiência – Foto: Divulgação

O curso é indicado para os amantes da literatura e da contação de histórias, professores, profissionais que atuam em escolas e, até mesmo, pais e mães que pretendem se tornar bons contadores de histórias para seus filhos. “O curso é híbrido, tem algumas disciplinas que são remotas, e outras que são práticas, como é o caso dos componentes que envolvem a contação de histórias”, complementou a professora.

Foto: Divulgação

Essa especialização tem duração de 15 meses e contará com professores experts na área, com grande experiência. “Nós temos um holl de professores muito qualificados, por exemplo, nós temos uma disciplina que é a literatura surda, que será ministrada por um professor que também é surdo. Temos professores especializados em contação de histórias que são de fora; mestres e doutores em literatura que vão trabalhar essa questão da seleção de livros. Então, eu tenho certeza que as pessoas que vierem fazer esse pós vão gostar muito”, disse a pedagoga.

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