SC tem a 3ª menor taxa de desemprego do Brasil e comércio está confiante para contratar

Santa Catarina registrou no terceiro trimestre de 2024 a terceira menor taxa de desemprego do Brasil, com 2,8%. O índice reflete uma redução de 22% em relação ao mesmo período do ano anterior e mostra um otimismo em empresários para contratar funcionários para o fim de ano.

Com uma das menores taxas de desemprego do país, empresário de SC tende a contratar mais

Com terceira menor taxa de desemprego do país, empresários sentem otimismo em contratar funcionários – Foto: Júlio Cavalheiro/Secom/Reprodução/ND

A pesquisa realizada pelo ‘Brasil em Mapas’ aponta que Santa Catarina figura entre os três estados com os menores índices de desocupação, atrás apenas de Rondônia (2,1%) e Mato Grosso (2,3%). A performance do estado é atribuída à força de setores como a indústria, tecnologia e principalmente, o comércio.

O Brasil, por sua vez, alcançou a menor taxa de desemprego em 12 anos, com 6,2%, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O número de desempregados caiu para 6,8 milhões de pessoas, representando uma redução de 17,2% no último ano, o que equivale a 1,4 milhão de pessoas inseridas no mercado de trabalho.

Com 3ª menor taxa de desemprego do país, comércio de SC está mais confiante e disposto a contratar

De acordo com a Fecomércio/SC, o empresário catarinense está mais confiante em 2024. O nível de confiança subiu para 1,5% entre outubro e novembro, passando de 112,9 para 114,6 pontos, em uma escala de 0 a 200, onde valores acima de 100 demonstram o otimismo do empreendedor no cenário econômico.

O IEEC (Índice de Expectativas do Empresário do Comércio) cresceu 3,2%, saltando de 144,1 para 148,7 pontos em novembro, aponta a Fecomércio. Segundo a federação, em 2024 tem sido bastante positivo para o setor de comércio e serviços em Santa Catarina.

Comércio catarinense deve abrir novas vagas para as festas de fim de ano e temporada de verão

Festas de fim de ano e temporada de verão devem alimentar o comércio catarinense e abrir novas vagas de emprego – Foto: Mauricio Vieira/Arquivo/Secom

“Os índices de expectativas apontam que os próximos meses também serão bons. O fato de que 76% dos varejistas querem expandir as suas equipes no futuro próximo é mais um indicador nesse sentido. Seguimos confiantes”, afirma o presidente da Fecomércio/SC, Hélio Dagnoni.

O indicador que mede abertura de novas vagas de emprego no estado cresceu 3,5% em novembro. A federação destaca também que o empresário está mais disposto a contratar funcionários para reforçar as equipes de vendas para as festas de fim de ano e temporada de verão no estado.

“A nossa economia está muito aquecida, gerando emprego e renda em todos os setores. A taxa de desemprego em Santa Catarina caiu para 2,8%, a menor em 10 anos”, destaca o secretário de Estado de Indústria, Comércio e Serviço, Silvio Dreveck.

Conforme o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), o setor de comércio em SC gerou 15.948 vagas de emprego com carteira assinada entre janeiro e outubro deste ano. Ao todo, são mais de 530 mil trabalhadores empregados no estado.

Segundo o IBGE, o número de vendas no comércio varejista em SC cresceu 7,5% entre janeiro e setembro de 2024. Subsetores de supermercados, eletrodomésticos, artigos farmacêuticos, mercado automotivo e equipamentos de escritórios são os responsáveis por esse aumento.

SC tem 2,8% de taxa de desocupação no mercado de trabalho, a 3ª menor do Brasil

SC tem a terceira menor taxa de desemprego do Brasil, segundo o IBGE – Foto: Brasil em Mapas/Reprodução/ND

Desempenho nacional reflete recuperação pós-pandemia

O desempenho catarinense acompanha a tendência nacional de recuperação econômica. A maior taxa de desemprego no país foi registrada em Pernambuco, com 10,5%, ainda que o estado tenha apresentado uma queda de 20% no último ano.

No comparativo regional, a taxa média de desemprego no Sul do Brasil foi de 4,1%, destacando-se como a menor entre as grandes regiões. No Nordeste, a taxa ficou em 8,7%, enquanto o Sudeste e o Norte registraram 6,2% e 6,6%, respectivamente.

Globalmente, o Brasil mantém uma taxa competitiva, abaixo da média mundial de 6,7%. Economias como a dos Estados Unidos e da China, por exemplo, apresentam índices de 4,1% e 5%, respectivamente.

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