SC alcança meta de vacinação contra o sarampo e imuniza 98% dos bebês de até um ano

Santa Catarina alcançou a meta de vacinação contra o sarampo e imunizou 98,07% dos bebês de até um ano de vida – público alvo da campanha. O Ministério da Saúde estipula que a cobertura vacinal contra a doença deve chegar a, no mínimo, 95%.

Na foto, criança no colo na mãe recebendo injeção no braço. Ilustra vacinação contra o sarampo

Conforme o Ministério da Saúde, vacinação contra o sarampo é a principal forma de eliminar a doença no Brasil; SC não tem casos da doença desde 2021 – Foto: OMS/ONU

Até janeiro deste ano, apenas 72% do público-alvo estava imunizado no Estado. A baixa adesão chamou atenção das autoridades em saúde e mobilizou novas estratégias.

A vacina que protege contra o sarampo, a caxumba e a rubéola é a tríplice viral. O imunizante faz parte do Calendário Nacional de Vacinação e está disponível pelo SUS (Sistema Único de Saúde).

Vacinação contra o sarampo traz segurança na saúde pública

Para a Secretaria de Saúde de SC, a ampliação da cobertura vacinal contra o sarampo no Estado traz segurança, já que a doença é altamente contagiosa e traz complicações para todo o organismo durante a infecção.

“O sucesso na vacinação é atribuído à mobilização dos profissionais de saúde, campanhas de conscientização e estratégias como a ampliação dos horários de vacinação, busca ativa de não vacinados e mutirões. O sarampo é prevenível por vacina, sendo parte do calendário nacional de imunização por meio da vacina tríplice viral, que também protege contra caxumba e rubéola”, ressalta João Augusto Fuck, diretor da Diretoria de Vigilância Epidemiológica de SC.

Erradicação do sarampo no Brasil

Anualmente, o Ministério da Saúde realiza campanhas de vacinação que incentivam a população a se imunizar. No caso do sarampo, a doença foi considerada erradicada do Brasil em 2016.

Além da febre alta devido à infecção, manchas vermelhas pelo corpo são sintomas da doença – Foto: Freepik/ND

No entanto, devido a queda nos índices de vacinação, segundo dados do Ministério da Saúde, mais de 20 mil casos foram registrados em 2019.  O último caso foi confirmado em 5 junho de 2022, no Amapá.

 

 

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