O ano mais quente da história: temperaturas de 2024 superam expectativas

A NOAA (Administração Oceânica e Atmosférica Nacional) revelou na quinta-feira (12) que 2024 está prestes a se tornar o ano mais quente da história, superando o recorde de 2023.

2024 bate recordes e pode se tornar o ano mais quente da história – Foto: Imagem gerada por Inteligência Artificial/ND

2024 é provável de se tornar o ano mais quente da história

Cientistas do clima afirmam que o aumento das temperaturas é um sinal crescente das mudanças climáticas induzidas por atividades humanas. Além disso, a cobertura global de gelo marinho caiu para o segundo nível mais baixo, o que indica o aquecimento contínuo do planeta.

Embora os dados completos do ano ainda não estejam disponíveis, a NOAA afirma que há grandes chances de chance de 2024 ser o ano mais quente da história, superando o recorde de 2023.

Temperaturas indicam o aquecimento contínuo do planeta – Foto: Freepik/ND

“Novembro de 2024 foi o segundo novembro mais quente do planeta no registro climático global de 175 anos da NOAA, atrás apenas do novembro recorde de 2023. O mês passado também deu continuidade à sequência recorde de temperaturas do ano, com 2024 quase certamente terminando como o ano mais quente já registrado no mundo”, diz comunicado.

Todos os continentes tiveram o ano mais quente já registrado, exceto a Ásia, que teve o segundo ano mais quente.

Previsões para 2025

2025 promete ser quente, mas provavelmente não baterá o recorde de 2024 como o ano mais quente da história -Foto: Freepik/ND

O Met Office do Reino Unido divulgou sua previsão para 2025 nesta quinta-feira (12). Os dados mostraram que o próximo ano promete ser um dos três anos mais quentes da história, ficando atrás de 2024 e 2023.

Aumento contínuo na concentração de gases de efeito estufa é o principal impulsionador, diz o Met Office. Eventos climáticos naturais, como El Niño, também contribuíram para o aquecimento de 2023 e 2024, mas 2025 enfrentará condições de La Niña, que geralmente resultam em temperaturas globais mais baixas.