Mobilidade e saneamento: os desafios da Ilha

Incalculáveis os prejuízos econômicos, profissionais e financeiros com o acidente de uma carreta na saída do Elevado Dias Velho, paralisando o trânsito nas principais vias de Florianópolis por mais de oito horas.

O acidente interrompeu as duas pistas do elevado Francisco Dias Velho – Foto: Flávio Tin/ND

Inconcebível, em primeiro lugar, o longo tempo dedicado à remoção do caminhão e do lixo que transportava. Lentidão inaceitável.

Trata-se de um episódio isolado, mas que retrata um dos maiores desafios da capital: a mobilidade cada vez mais estrangulada.

Pior: não se tem notícia da Prefeitura Municipal e do Governo do Estado de estudos de engenharia, de avaliações de especialistas e da convocação de profissionais competentes para estudos visando melhoria do sistema de trânsito. Nem sinaleiras em locais inadequados, ou sinalização equivocada são objeto de análise periódica pelas autoridades de trânsito.

O segundo maior desafio continua sendo o saneamento básico. A Prefeitura Municipal está iniciando as obras de construção da nova ponte da Lagoa da Conceição. Lideranças voltam a insistir na importância de construção de um túnel. São mesmo prioridades?

Na opinião de especialistas, a maior reivindicação dos moradores da Lagoa e dos turistas está numa ofensiva para acabar com a poluição.

Também neste particular, não se tem notícia de uma ação eficaz do poder público, à exceção do programa “Trato da Lagoa”, que vem combatendo os poluidores.

Melhoria da mobilidade e despoluição das praias para os moradores e para os turistas – estes os projetos prioritários da Capital.

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