Linfoma na região do pescoço: entenda tipo de câncer raro de Rodrigo Constantino

O jornalista Rodrigo Constantino anunciou neste domingo (5), durante um programa, que recebeu o resultado da biópsia sobre o câncer revelado no final de 2024. Ele foi diagnosticado com um linfoma na região do pescoço, descrito como “raro, agressivo e de tratamento mais difícil”. Sendo assim, entenda tipo câncer raro de Rodrigo Constantino.

Imagem de Rodrigo Constantino

Linfoma na região do pescoço: entenda tipo de câncer raro de Rodrigo Constantino – Foto: Arquivo/NDTV

Conforme o jornalista, ele deverá realizar o tratamento em Miami, nos Estados Unidos, incluindo sessões de quimioterapia e, futuramente, um transplante de medula óssea. Apesar do cenário, Constantine afirmou que está determinado: “estão apenas acrescentando obstáculos para a vitória final, porque eu vou encarar com cabeça erguida e vou vencer”.

Além disso, ele também comentou que confia na equipe médica estadunidense, pois acredita estar em um lugar que é referência no tratamento contra o câncer.

“Manterei meu otimismo, minha fé em Deus e minha resiliência. O que não mata, traz lições. Isso não vai me derrotar”, afirmou.

Entenda tipo de câncer raro de Rodrigo Constantino

O tipo de câncer raro de Rodrigo Constantino, chamou a atenção para os linfomas, um tipo de câncer que afeta o sistema linfático, parte crucial do sistema imunológico humano. Este câncer é dividido em duas categorias principais: linfoma de Hodgkin e linfoma não Hodgkin, cada um com características e abordagens de tratamento diferentes.

Imagem ilustrativa de linfoma

O tipo de câncer raro de Rodrigo Constantino, chamou a atenção para os linfomas, um tipo de câncer que afeta o sistema linfático, parte crucial do sistema imunológico humano – Foto: Canva/ND

O que são linfomas?

Os linfomas são tumores que surgem nos linfonodos, estruturas espalhadas pelo corpo que atuam na defesa contra infecções. Segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer), o linfoma de Hodgkin representa cerca de 15% dos casos e geralmente se espalha de forma ordenada entre os linfonodos.

Já o linfoma não Hodgkin, responsável por 85% dos casos, pode surgir em qualquer parte do corpo e se espalhar de maneira desordenada.

Embora as causas exatas dos linfomas ainda não sejam totalmente compreendidas, estudos sugerem que fatores como predisposição genética, exposição a substâncias tóxicas, infecções virais (como o vírus Epstein-Barr) e imunossupressão podem aumentar o risco de desenvolvimento da doença.

Pessoa tocando na garganta

O câncer raro de Rodrigo Constantino tem como principal sintoma inchaço indolor nos linfonodos, especialmente no pescoço, axilas ou virilha – Foto: Canva/ND

Sintomas e sinais de alerta

O câncer raro de Rodrigo Constantino apresenta alguns sintomas iniciais dos linfomas. Os sinais mais comuns incluem:

  • Inchaço indolor nos linfonodos, especialmente no pescoço, axilas ou virilha;
  • Febre persistente sem causa aparente;
  • Suor noturno intenso;
  • Perda de peso inexplicável;
  • Fadiga extrema;
  • Coceira na pele.

Muitas vezes, os sintomas podem ser confundidos com infecções comuns, retardando o diagnóstico. Por isso, qualquer alteração persistente deve ser avaliada por um médico.

Diagnóstico e tratamento

Para diagnosticar os linfomas, são realizados exames detalhados, como biópsias de linfonodos, exames de sangue, tomografias computadorizadas, ressonância magnética e PET scans. Segundo o American Cancer Society, esses métodos permitem identificar o tipo de linfoma e o estágio da doença, fatores cruciais para definir o tratamento.

*Importante: este conteúdo não deve substituir avaliações profissionais com médicos ou outros especialistas na área da saúde e bem-estar.

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