Greve em Florianópolis chega ao 12º dia com escolas fechadas e professores paralisados

greve dos servidores de Florianópolischega ao 12º dia com quase metade dos servidores de educação básica paralisados. Nesta segunda-feira (24), conforme a prefeitura, 48% dos profissionais estão em greve, sete escolas estão fechadas e outras 30 têm atendimento parcial. Apenas duas funcionam integralmente. Nos núcleos de educação infantil (NEIM), 42,57% dos servidores estão em greve. Seis escolas estão fechadas, 65 têm atendimento parcial e 13 estão funcionando.

Em relação à saúde, 18,95% dos servidores estão em greve. Os Centros de Saúde com maior percentual de profissionais que aderiram o movimento são os do Novo Continente e da Tapera. As Unidade de Pronto Atendimento (Upas) estão com funcionamento normal, com equipes reforçadas, conforme a administração municipal. A greve, em protesto à proposta de reforma da previdência do executivo municipal, iniciou no dia 12 de fevereiro. O Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Florianópolis (Sintrasem) alega que o projeto aumenta o tempo de serviço de contribuição, além de impactar a aposentadoria especial e taxar aposentados. Em 13 de fevereiro, uma decisão do o Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC)considerou o movimento ilegal. O documento estabeleceu multa diária de R$ 200 mil ao sindicato e afirma que não foi respeitada a necessidade de prévia notificação aos usuários do serviço público afetado.

Na última sexta-feira (21), outra decisão do TJSC decidiu bloquear R$ 200 mil das contas do Sintrasem, após entender que o movimento descumpriu ordens judiciais. De acordo com o ofício, a partir da determinação que coloca a greve como ilegal, os serviços públicos atingidos deveriam ser restabelecidos integralmente. No entanto, essa e outras determinações, segundo a Justiça, foram descumpridas.

O documento esclarece que “é pública e notória a continuidade do movimento paredista, amplamente veiculada pela mídia nacional”. Ainda, foi verificado que houve desrespeito ao comando da distância mínima de 500 metros de prédios públicos após análise de imagens das câmeras de monitoramento do executivo municipal.

A decisão também deu “aval” para a Polícia Militar utilizar a força para impedir que os grevistas “tumultuem prédios públicos, principalmente a sede da Prefeitura de Florianópolis”. Ao Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), foi enviado um ofício para que se apure uma eventual prática de delito por parte do Sintrasem e dos grevistas que participam do movimento.

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