Caixas d’água metálicas gigantes garantem abastecimento na seca


Equipamentos mais modernos estão sendo instalados em todo o Estado para evitar o interrompimento do abastecimento devido à chuvas excessivas ou estiagem Poucas vezes pensamos sobre o caminho que a água percorre até chegar em nossas torneiras. A realidade é que os desafios para garantir a qualidade do abastecimento são diversos e, um dos principais, está no armazenamento do líquido enquanto ele não chega aos lares catarinenses.
Isso porque, os períodos prolongados de estiagem que frequentemente atingem o Oeste ou as chuvas volumosas que se concentram na região Norte, Vale e litoral, por exemplo, afetam a qualidade da água captada nos rios e exigem a utilização dos reservatórios para manter o sistema operando plenamente, sem interrupções ou diferenças bruscas de pressão.
Quando se pensa em reservatórios d´água, a primeira imagem que se tem é de uma grande torre de concreto com a logomarca da empresa. Mas de uma década para cá novos modelos foram lançados para reduzir custos e aumentar performance e capacidade de reservação.
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Novas tecnologias estão sendo implementadas para permitir que os reservatórios, fundamentais para garantir o abastecimento das cidades em períodos de escassez ou de alta demanda, funcionem perfeitamente.
Em Santa Catarina, essas construções utilizam basicamente três materiais distintos, cada um com vantagens diferentes. O concreto, o mais comum entre eles, se destaca por ser resistente e durável. Já o aço inoxidável e o aço vitrificado se tornaram atraentes pela eficiência e sustentabilidade.
A escolha do material dos reservatórios de água é importante para garantir a segurança e qualidade do abastecimento em todas as cidades. O concreto é um material amplamente utilizado na construção dos reservatórios por ser resistente e capaz de suportar grandes volumes de água. Esse tipo de material, apesar de ser menos oneroso para construção, requer manutenções mais frequentes e tem durabilidade inferior aos produzidos em aço inoxidável, por exemplo, que são mais resistentes à corrosão, de fácil manutenção e instalação. Além disso, esses tanques são mais duráveis, suportam melhor a luz UV e são de fácil montagem, podendo ser construídos no local, de acordo com a capacidade de volume necessária.
Apesar de os tanques de concreto ainda terem o seu espaço, o material que apresenta os melhores resultados e desempenho, e por isso tem sido a escolha da Casan, é o aço inoxidável. Devido à facilidade na limpeza e desinfecção interna, economia em processos de manutenção como pintura periódica, ganho estético pela menor necessidade de limpeza externa, dentre outros, a Casan vê na sua utilização a melhor alternativa para uso no abastecimento público.
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Já os reservatórios de aço vitrificado têm ganhado popularidade entre os sistemas de abastecimento mais modernos do país pela qualidade e durabilidade, que ultrapassa os 60 anos, por conta do revestimento utilizado na fabricação. Nesse processo, as chapas de aço da estrutura são submetidas a um controle de qualidade rigoroso para garantir a resistência e recebem um esmalte de vidro fundido a altas temperaturas, formando uma camada inorgânica resistente.
Reservatórios de aço da Casan
Divulgação
O resultado é uma parede protetora menos exposta a rachaduras e vazamentos que mantém essas características por longos períodos, pois combina a resistência e flexibilidade do aço com a longevidade e proteção à corrosão do vidro, mas sem a fragilidade natural desse material.
Investimentos em 264 tanques em todo o Estado
O investimento em todo o Estado para aumentar a reservação soma R$ 230 milhões na compra e instalação de 264 tanques para todas as regiões. Os novos equipamentos já estão entrando em operação e beneficiando a população tanto do campo como das cidades.
No Norte e Vale do Itajaí, serão destinados cerca de R$ 88 milhões para a instalação de mais de 70 reservatórios. Já no Sul e Serra, são previstos cerca de R$ 72 milhões para a compra e instalação de 50 unidades em mais de 20 municípios.
Na região Oeste, que historicamente sofre com estiagem e seca, R$ 39 milhões serão investidos na instalação de mais de 50 novos reservatórios para aumentar as reservas de água em 29 municípios. Serão investidos mais de R$ 37 milhões na região da Grande Florianópolis e Litoral Norte, com a distribuição planejada de quase 30 novos reservatórios em 14 cidades. O objetivo é garantir que mesmo em momentos de crise hídrica, a população continue tendo acesso à água de qualidade.
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