Pólen desidratado: saiba mais sobre a nova fonte de renda entre os apicultores catarinenses

Conhecido como o pólen da abelha, ele é produzido pelas flores e tem a época da coleta, realizada entre julho e março – Foto: Divulgação

Que o mel produzido pelas abelhas tem uma série de benefícios para a saúde, isso todo mundo já sabe. Por isso hoje contaremos um pouco mais sobre o pólen desidratado, uma nova forma de gerar renda para os apicultores e um produto com alto valor proteico para os consumidores.

Pesquisas mostram que o pólen tem mais proteína e aminoácidos do que alimentos como carne, ovos e leite, além de conter poucas calorias. Do trabalho nos apiários a variedade com que se pode coletar é bem variada e já no início da cadeia com o pólen, os pequenos grãos possuem um valor imenso para a nossa saúde.

Em abundância, ele tem um complexo de vitaminas e minerais, principalmente a vitamina A, onde a gente também encontra na cenoura. Ele também é muito versátil e você pode adicioná-lo no iogurte e nas frutas no café da manhã, por exemplo.

Conhecido como o pólen da abelha, ele é produzido pelas flores e tem a época da coleta, realizada entre julho e março. João Paulo Freisleben é apicultor há mais de 20 anos, mas há oito passou a produzir e comercializar esse produto. Todos os dias ele precisa realizar a retirada e é assim que precisa ser feito para garantir a continuidade. Em gavetas, com uma espécie de peneira, João reserva o material. Uma parte vai para fazer o mel e a outra parte vai para a fabricação do pólen. Tudo é feito sem maquinário, no manual, depois de retirado, o pólen vai para embalagens específicas e segue para outro processo até a comercialização.

Ele vai até a chamada agroindústria e lá todos esses potinhos são colocados em um freezer, mantidos congelados por um tempo. Depois vão para uma estufa, com o objetivo de retirar a umidade. Aí a catação manual é realizada e o material vai mais uma vez para a estufa, só depois disso ele é comercializado.

João possui em média 80 coletores e chega a produzir 500 Kg de pólen. A venda da porção de 120 gramas varia de R$ 35 a R$ 40, uma preciosidade da natureza que valeu a pena ter incluído na rotina do apiário.

“- Hoje para a gente viver, a gente explora, vive da apicultura. Para trabalhar só com mel já não é tão viável assim, então a gente tenta explorar o máximo os produtos: um pouquinho do mel, um pouquinho do pólen, do própolis e a gente consegue suprir a renda” – explica o apicultor.

Grande fonte de proteínas

Depois de todo esse processo, o pólen desidratado possui um alto valor proteico. De acordo com pesquisas, tem mais proteína e aminoácidos até do que a carne, os ovos e o leite. Ele também ajuda a evitar o câncer e previne gripes e resfriados – ou seja, ajuda na imunidade das pessoas. Também aumenta a energia, a disposição, evita o envelhecimento precoce, ajuda a diminuir o colesterol, a regular o intestino e atua na prevenção da diabetes.

Mas atenção, há um grupo de mulheres que não pode consumir: as grávidas e quem está amamentando. Para consumir o mais indicado é acompanhar iogurtes, sopas, salada de frutas e até sucos. A quantidade mais indicada é de três a quatro colheres para os adultos em um dia. O indicado também é conversar com especialista para saber outras formas e até a frequência do consumo.

De modo geral, esse grãozinho que vem das flores, é transportado pelas abelhas e levado às prateleiras de farmácias ou casas de produtos naturais, é mais um aliado a quem procura qualidade de vida e vem de uma produção tão rica que só elas, as abelhas, nos proporcionam.

Quer saber mais sobre o pólen desidratado? Então clique e confira a reportagem completa. Lembrando que para mais informações sobre o agronegócio catarinense, você pode acessar nossa página especial do Agro, Saúde e Cooperação.

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