Os difíceis e reais desafios do Eduardo Freeland, o novo Diretor Executivo do Avaí

O DESAFIO. Apresentado oficialmente no dia de ontem como o novo Diretor Executivo do Avaí Futebol Clube, Eduardo Freeland, que chega credenciado pelos acessos do Botafogo (2021) e Bahia (2022), tem pela frente um enorme desafio no Leão da Ilha. Assim como o treinador Eduardo Morínigo, que não recebeu nenhum legado do Alex de Souza, o novo “homem do futebol” praticamente vai ter de recomeçar de zero. Até porque o que vai encontrar no Sul da Ilha é uma verdadeira bagunça no futebol, que está refletido, não só na tabela do Campeonato Brasileiro da Série B, onde a equipe está na zona do rebaixamento, como também nos fracassos desta e da temporada passada. Não por acaso fracassos da atual gestão.

O DIAGNÓSTICO. Elenco fraco, departamento médico quase sempre cheio, descrédito da torcida com promessas de reação da atual diretoria e “vozes internas” é um bom primeiro passo para começar o diagnóstico na Ressacada. Logo após isso, vai ter que ir ao mercado para aproveitar bem a abertura da janela de contração com o objetivo de qualificar o time na busca da reação da equipe na luta contra o rebaixamento para a série C. E essas aquisições tem de ser precisas, certeiras e no alvo. Ou seja, jogadores que vem para jogar, como titulares. Trazer jogadores fracos, desconhecidos e refugos apenas compor elenco, não precisa. Isso os seus antecessores já fizeram, avalizados pela diretoria do clube, e com extrema competência, diga-se de passagem.

AS CREDENCIAIS. O colega jornalista Eduardo Mansell, botafogo fanático, e que escreve no maior site de notícias do Botafogo, FogãoNet, tem boas impressões sobre o novo Diretor Executivo do Avaí: “O trabalho dele aqui foi incrível”. Acrescentando a sua experiência no futebol, sua formação profissional e acesso para às séries A com duas equipes grandes do futebol brasileiro: o já citado Botafogo e o Bahia, Eduardo Freeland tem agora, talvez o maior desafio da sua carreira até aqui. Fazer o Avaí reagir e se reaproximar de algo que está muito longe da Ressacada no futebol: competência, organização, qualidade do elenco e vitórias.

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