Desemprego baixo impulsiona busca por imóveis em SC; São José tem maior alta de preço do país

O valor dos imóveis residenciais de São José tiveram a maior alta do Brasil em maio, apontou o índice FipeZAP+ divulgado nesta terça-feira (6). O aumento foi de 2,38%, chegando a R$ 6,4 mil por metro quadrado. Ao todo, as sete cidades catarinenses que aparecem no ranking registraram alta nos preços.

Custo do metro quadrado dos imóveis de SC

São José foi a cidade do Brasil que registrou a maior alta no preço de imóveis – Foto: Wkoerich/ Divulgação/ ND

A pesquisa mensal monitora o preço de imóveis anunciados para venda residencial em 50 municípios brasileiros. Destes, sete são de Santa Catarina.

Depois de São José, Itapema teve a segunda maior alta nos preços em maio, com 1,33% de aumento. Balneário Camboriú ficou em terceiro lugar, com 1,16% de alta no custo do metro quadrado.

SC lidera ranking de metro quadrado mais caro do Brasil

O Estado lidera o ranking com o metro quadrado mais caro do Brasil, em Balneário Camboriú, e em Florianópolis, no 3º entre capitais no índice.

Os imóveis residenciais mais caros do Brasil ficam em Balneário Camboriú, onde o metro quadrado custa R$ 12 mil. Já Florianópolis figurou na pesquisa como a Capital com o 3º metro quadrado mais caro do Brasil, com o valor médio de R$ 10 mil.

Pandemia impulsionou busca por imóveis em SC

Segundo o economista Guilherme Alano, a taxa de desemprego catarinense, que é a menor do Brasil, aqueceu a economia do Estado e aumentou a demanda por imóveis, principalmente no litoral.

“Santa Catarina sempre foi um dos estados mais desenvolvidos em termos de qualidade de vida. Pelo IDH, Santa Catarina só perde para o Distrito Federal e São Paulo. Ou seja, no contexto de pandemia, que possibilitou muita gente trabalhar remotamente, muita gente acabou optando por vir pra Santa Catarina, o que explica também, a opção pela área litorânea”, fala o economista.

Confira o preço do metro quadrado das cidades de SC

  1. Balneário Camboriú: R$ 12.213 mil
  2. Itapema: R$ 11.368 mil
  3. Florianópolis: R$ 10.106 mil
  4. São José: R$ 6.536 mil
  5. Joinville: R$ 6.126 mil
  6. Blumenau: R$ 5.753 mil

Economista projeta cenário positivo com baixa de juros

Alano afirma que a economia catarinense é mais resiliente e aponta que a expectativa da redução de juros tende a fortalecer ainda mais o cenário no Estado.

“Se os juros forem cortados, como se espera para os próximos meses, isso deve dar novo fôlego ao mercado imobiliário e a valorização tende a potencializar ainda mais cidades”, completa.

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