Delegado de SC salva sucuri de 4 metros no Pantanal: ‘ela ia morrer’; veja vídeo

Salvar vidas está na identidade do delegado Albert Silveira, de 42 anos, comandante do Serviço Aeropolicial de Fronteira, o SaerFron, localizado em Chapecó, no Oeste de Santa Catarina. Mas, desta vez, o agente ajudou a salvar a vida de uma cobra sucuri de quatro metros durante uma expedição pelo Pantanal.

Resgate ocorreu nesta quinta-feira (13) durante uma expedição pelo Mato Grosso do Sul – Foto: Albert Silveira/ND

Albert contou ao ND+ que durante uma pescaria em Corumbá, no Mato Grosso do Sul, na tarde dessa quinta-feira (13), avistou a cobra com uma argola — que seria parte de uma garrafa plástica — presa ao corpo da sucuri.

“Paramos para almoçar e percebemos que tinha um anel de plástico de uma garrafa preso na metade do corpo dela, o que impedia a passagem de alimentos”, contou ao ND+.

Inconformado com a cena, o delegado e um piloto de barco decidiram remover o objeto. Um vídeo realizado pelo grupo mostra o homem segurando a cobra, enquanto o delegado remove o plástico com a ajuda de um alicate. “Ela tentou fugir para água, mas conseguimos capturá-la”, lembra.

Essa foto mostra argola de plástico no corpo da cobra — Foto: Arbert Silveira/ND

Após alguns minutos e muito cuidado para não machucar o animal, a cobra foi novamente solta na natureza, desta vez, livre da argola. “Valeu, Albert. Valeu!”, agradece um colega no vídeo.

O delegado, que atua em Chapecó, acredita que a sucuri poderia não sobreviver muito tempo por conta do objeto, visto impedir a passagem de alimentos grandes. “Com certeza ela ia morrer se não tivesse tirado. Ela foi crescendo e trancou o corpo dela, impedindo de crescer mais”.


Vídeo mostra a operação de resgate – Vídeo: Arbert Silveira/Arquivo/ND

A espécie

Sucuri é o nome popular dado às quatro serpentes existentes do gênero Eunectes. As sucuris são animais de grande porte, de hábitos semiaquáticos, que matam por constrição.

São animais muito ágeis na água, enquanto no ambiente terrestre se locomovem lentamente. Elas podem ser observadas em rios, brejos, pântanos e outros ambientes aquáticos da América do Sul.

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