Uma mulher, chamada Georgia Bingham, de 21 anos, foi acusada de abuso sexual após fingir ser homem para enganar uma adolescente e se relacionar com ela.

Georgia Bingham fingiu ser George para enganar adolescente e manter relações com ela – Foto: Georgia Bingham/Facebook/Redes Sociais/Reprodução/ND
Georgia usava o nome falso de George Parry e conversava com a menina pela internet. Os encontros com a vítima, que não enxerga bem, sempre eram em lugares com luzes fracas. Ela usava roupas largas e escondia o rosto.
A adolescente, não identificada por ser menor de idade, sofre de miopia. O portal Daily Mail aponta que após investigação, foi concluído pelas autoridades responsáveis que ela é “praticamente cega” sem os óculos.
A vítima conta que em todos os encontros, Georgia pedia para ela tirar os óculos, com a desculpa de que era “tímido“. Antes de se verem, a adolescente conversava com a acusada há anos pela internet e não desconfiava da sua verdadeira identidade.
As histórias da mulher ficaram mais elaboradas para a adolescente
Quando os encontros se iniciaram, os contos de George ficaram mais elaborados. Conforme a menina, que tinha total confiança “nele”, além de timidez, “ele” afirmava parte de uma gangue, e, por conta disso, se escondia tanto.
Quando a relação ficou mais intensa, os encontros aconteciam no carro de George e envolviam atos sexuais. O “rapaz” jamais deixava a adolescente ir longe demais. Não permitia que ela tirasse sua roupa, porém praticava outros tipos de atos com ela regulamente.
Meses depois, quando o casal estava namorando, a farsa veio à tona. A adolescente começou a levar George a sua casa e, então, a mãe da menina percebeu logo de cara que algo estava errado.
Segundo o Daily Mail, a mãe da adolescente ainda disse à filha que tinha dúvidas do gênero de George. Mas, a garota não quis ver a verdade. Depois de algum tempo, essa ideia começou a fazer sentido e, então, a vítima confrontou George e conseguiu uma confissão.
Georgia foi descoberta. Agora, ela enfrenta acusações de abuso sexual, e os advogados da menina afirma que é claro que “a vítima não consentiu em ter atividade sexual com uma mulher e foi enganada durante todo o processo, ficando arrasada ao descobrir a verdade”. O julgamento continua.