Furto de cobre em hidrômetro provoca prejuízo de R$ 210 mil

Furto de cobre em hidrômetro provoca prejuízo de R$ 210 mil – Foto: Casan/Divulgação

Não é apenas a ponte Hercílio Luz, cartão postal de Florianópolis, que fica às escuras por conta de furto de fios de cobre do seu sistema de iluminação. A Casan (Companhia Catarinense de Águas e Saneamento) também é vítima do crime em seus hidrômetros. Desde o início do ano, o prejuízo estimado é de R$ 210 mil com 720 equipamentos violados. A substituição de um hidrômetro custa R$ 293,44.

De janeiro a abril, por exemplo, o município de São José contabiliza 237 hidrômetros furtados por conta do cobre da carcaça do aparelho. A região mais afetada foi no bairro Barreiros e Serraria. Nas violações, o ladrão ou fecha o registro ou quebra a tubulação, deixando a água vazar.

Os ataques a hidrômetros foram registrados também em Criciúma (322), Florianópolis (100) e Biguaçu (55). O morador furtado só não é acionado pela Casan para cobrir o custo da reposição do equipamento na fatura de água caso faça o boletim de ocorrência, e tenha o abrigo padrão no muro junto ao passeio.

No caso de São José, a companhia recorreu à Delegacia Regional, que acionou uma equipe de investigadores para fazer diligências em empresas de compras de sucatas na região. Após esta ação da polícia civil, os números dos furtos caíram drasticamente.

Dos 237 casos, 83 hidrômetros (1/3) foram cobrados em fatura, pois eram casos sem boletim de ocorrência, hidrômetros fora do abrigo padrão ou na parte interna do lote sem acesso ao serviço de medição.

Um cavalete simples sem hidrômetro pode desperdiçar até 3 mil litros por hora. “A Casan faz um apelo à população que denuncie caso verifique esse tipo furto ocorrendo em sua rua ou bairro. É só ligar no 0800 643 0195. Não é justo que a população pague pela desonestidade dos outros. É um crime que precisamos, enquanto sociedade, enfrentar”, afirma Laudelino Bastos, diretor-presidente da Casan.

A falta do aparelho prejudica o abastecimento de água da unidade, podendo ocasionar também a paralisação de serviços essenciais, como de unidades de saúde, além de outras atividades que possuem a água como elemento essencial, como clínicas, padarias, restaurantes e outros.

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