Prefeito de Joinville critica projetos de vigilantes armados em escolas: ‘Não existe efetivo’

O prefeito de Joinville, no Norte do Estado, Adriano Silva (NOVO), criticou nesta quarta-feira (12) a viabilidade das medidas que propõem um policial ou guarda municipal armado em cada escola do município.

Propostas na Câmara de Vereadores preveem a autorização para as escolas municipais contratarem vigilantes armados – Foto: André Kopsch/ND

“Nós temos mais de 500 escolas em Joinville, são 162 municipais, mais de 50 escolas conveniadas e mais as estaduais e as privadas, chegamos a um número gigantesco de escolas”, disse em entrevista à Rádio NDFM Joinville⁠.

A discussão sobre a segurança das escolas ocorre após o ataque em uma creche de Blumenau, no Vale do Itajaí, que matou quatro crianças.

“Estou vendo a câmara de vereadores dizendo que é obrigatório que a guarda municipal permaneça na porta das escolas, nem o exercito tem esse efetivo em Joinville. A Polícia Militar tem um efetivo total em Joinville de 400 homens, você dividindo isso em turnos não dá. Esse é o momento e acalmarmos”, comentou o gestor.

Atualmente, a Câmara de Vereadores de Joinville conta com dois projetos de lei em tramitação que tratam sobre segurança nas escolas do município. As propostas foram apresentadas pelos vereadores Wilian Tonezi (Patriota) e Claudio Aragão (MDB).

As propostas dos dois vereadores preveem a autorização para as escolas municipais contratarem vigilantes armados para realizarem a segurança das instituições de ensino.

PMs nas escolas

Nesta segunda-feira (10) o governador Jorginho Mello anunciou medidas para inibir e conter possíveis ataques às escolas estaduais. Entre as definições, está a contratação de um profissional de segurança armado para cada uma das 1053 escolas de SC.

O custo anunciado pelo governo é de R$ 70 milhões por ano. Também foi anunciado o reforço da Ronda escolar reforçada desde o dia 5 de abril e mantida de forma contínua.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.